fbpx

Saiba como se libertar do descontrole emocional

O descontrole emocional origina-se dos sentimentos negativos do ego provenientes da energia de desamor. Essa energia dá origem a sentimentos, tais como ódio, raiva, ressentimento, mágoa, orgulho, vaidade, egoísmo, egocentrismo, tristeza, violência, crueldade, angústia, ansiedade, medo, irritação, revolta etc.

Quando entramos em contato com esses sentimentos, é comum nos identificarmos com eles, resultando em uma perturbação da nossa energia mental, gerando uma energia mental tóxica, que irá se manifestar por meio de conflitos geradores de mal-estar, desconforto, desarmonia, desequilíbrio, infelicidade, doenças físicas e mentais etc.

Exemplificando: um indivíduo que nutre durante a vida inteira um sentimento de ressentimento e ódio por uma pessoa que o magoou, produz uma densificação do ego, isto é, o ego fica mais “pesado”, “inchado”, resultando em uma inibição Essência Divina que ele é.

Esse conflito interno pode gerar um bombardeio das células do corpo, resultando em doenças físicas como o câncer, a úlcera, a gastrite,  a artrite reumatoide, o lúpus eritematoso sistêmico etc. ou um desequilíbrio psíquico gerando doenças emocionais como o estresse, a síndrome do pânico, a depressão, a ansiedade generalizada etc. ou ainda, como é mais comum, tanto problemas físicos quanto psíquicos.

Outra forma de se lidar com os sentimentos egoicos é negando os sentimentos negativos, produzindo os sentimentos egoicos mascarados, fruto do pseudoamor, que são disfarces (máscaras) dos sentimentos egoicos negativos originados a partir do desamor.

Para tentar se libertar dos conflitos, a pessoa desenvolve (consciente ou subconscientemente) sentimentos aparentemente positivos, que em longo prazo vão gerar conflitos ainda maiores. Por exemplo: autopiedade, perfeccionismo, puritanismo, pseudoperdão etc.), o que resulta em uma pseudo-harmonia, pseudossaúde, pseudofelicidade, pseudoconforto etc., ou seja, todos sentimentos falseados.

Exemplificando: uma pessoa educada segundo padrões morais muito rígidos (puritanismo) torna-se muito exigente consigo mesma e com os outros no sentido de não permitir o erro em hipótese alguma (repressão dos sentimentos egoicos). A pessoa, em consequência, julga-se muito pura (criação das máscaras), vitalizando de forma muito intensa a máscara do puritanismo, apesar de muitas vezes, ela tomar contato com sentimentos negativos que são prontamente reprimidos.

Leia também: Você sabe qual a função do amor e da compaixão em sua vida?

Como esse sentimento de pureza é falso, ocorre apenas uma falsa sensação de harmonia e saúde, havendo também a mesma inibição do Ser Essencial e a densificação do ego, acrescentando a isso a vitalização das máscaras que se tornam mais rígidas.

A única forma de se libertar dos sentimentos egoicos é por meio da aceitação, desidentificação e transmutação deles e a identificação com os sentimentos amorosos da Essência Divina que todos nós somos, o Ser Essencial, uma espécie de Terapeuta Interior que todos trazemos à nossa disposição para nos ajudar no autoacolhimento amoroso de nós mesmos para nos aceitar como nós somos e como nós ainda estamos.

A aceitação é o movimento de amar o próprio ego, por mais paradoxal que pareça a afirmação. Normalmente, o indivíduo tem uma postura de combater os sentimentos egoicos evidentes, voltando-se contra eles como se fossem inimigos a serem aniquilados. Costuma-se dizer que precisamos combater a raiva, a violência, a ansiedade etc. O movimento de combate aos sentimentos egoicos é uma postura também de desamor. Ora, não se acaba com um sentimento negativo com outro sentimento negativo. É uma postura semelhante ao movimento de se jogar álcool no fogo para apagá-lo; ele é líquido e incolor como a água, mas é comburente e somente vai alimentar mais o fogo. Para apagar o fogo precisamos de um líquido que amenize o fogo, a água.

Da mesma forma somos convidados a amar o ego, isto é, aceitá-lo como ele é, para poder aplacar a sua energia e conduzi-la adequadamente como fazemos com o fogo que queremos apagar. É importante analisar que os sentimentos do ego não são opositores de nós mesmos em essência. São apenas sentimentos que surgem onde o amor não foi exercitado, por isso, ao levar o amor essencial ao ego, daremos o primeiro passo, para nos libertarmos dos sentimentos egoicos, preparando-nos para a desidentificação e transmutação.

A desidentificação é uma consequência natural da aceitação. Faz-se necessário perceber e aceitar que temos sentimentos negativos a serem transformados, mas que não somos negativos em essência (desidentificação do ego).

A aceitação de que temos esses sentimentos negativos (desidentificação do ego), mas que somos essencialmente bons, amorosos (identificação com o Ser Essencial), nos libertará da culpa pelos equívocos que cometemos e, por meio da transmutação, possibilitará a nossa transformação interior para melhor, por meio do amor, liberando-nos de muitas amarras que impedem o nosso autodesenvolvimento, fazendo com que nos responsabilizemos pela construção de nossa felicidade e plenitude.

A transmutação dos sentimentos egoicos é realizada por meio da identificação com os sentimentos do Ser Essencial e, consequentemente, pela prática dos atos de amor por si mesmo, por outras pessoas, pelos animais, plantas, pela natureza, enfim pelo cosmos.

A identificação com a energia de amor irá potencializar o Ser Essencial, tendo como resultado a sutilização do ego, propiciando a plenitude e felicidade geradoras da saúde integral.

Para mais conteúdos como este, acompanhe o nosso Blog por aqui e siga também as nossas redes sociais! Facebook, Instagram e Youtube.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *