Você sabe qual a função do discernimento para ter intuições que lhe auxiliem a viver melhor?
O sexto chakra, quando equilibrado, tem como função a inspiração e a intuição.
No processo de evolução do ser humano há um movimento natural do Essencial se fazer perceptível em nível consciente, pois ele é a manifestação de Deus em nós mesmos. A Providência Divina nos dotou dessa capacidade que está intimamente relacionada aos três últimos chakras, especialmente o sexto e o sétimo.
É com o sexto chakra que nos tornamos conscientes dos influxos energéticos provenientes do Ser Essencial, convidando-nos a desenvolver a nossa espiritualidade, e recebemos orientações sutis de amigos espirituais, por meio da inspiração e da intuição.
Essas intuições são recursos valiosos para a superação de nossas limitações e, por isso, é fundamental que abramos os canais de percepção do sexto chakra.
Quando congestionado na hiperatividade, temos o misticismo, em cuja postura o indivíduo acredita estar, o tempo todo, sendo orientado por seres espirituais superiores, que direcionam a sua vida, como se fossem babás de crianças irresponsáveis. Temos também aqueles que se acreditam investidos de grandes missões espirituais e que as “forças cósmicas” os estarão inspirando para efetivá-las.
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Enfim, temos muitas pessoas que por excessiva credulidade abdicam de suas próprias escolhas espirituais para viverem de forma mística.
Quando inibido na hipoatividade, temos o ceticismo, o desprezo às intuições e inspirações, em que o indivíduo, por uma visão materialista da vida, nem se aceita como um ser espiritual nem a existência de seres espirituais em outra esfera de vida.
Essa crença gera um bloqueio do sexto chakra, pois a pessoa não admite a possibilidade de obter recursos interiores no Ser Essencial, pois o nega sistematicamente e, é claro, também bloqueará toda ajuda espiritual proveniente da inspiração, para auxiliá-la a resolver os seus problemas.
A virtude essencial responsável pelo equilíbrio é o discernimento. O discernimento é fundamental para que as manifestações espirituais sejam analisadas com bom senso, pela lógica racional e pela lógica emocional, para poder optar pelo que é verdadeiro, rejeitando o falacioso.
Somente utilizando a disciplina para conhecer a verdade a pessoa pode compreendê-la a fim de discernir se o que foi inspirado está congruente com a realidade da vida. Se não estiver congruente é porque não é um Espírito bom que a inspirou.
Ao realizar as reflexões com discernimento podemos nos liberar tanto do ceticismo quanto do misticismo, especialmente este que é gerador dos processos de fascinação espiritual, que acontece, exatamente, pelo indiscernimento.
Quando a pessoa cultua o sentimento egoico da inatividade intelectual, no sentido de não analisar aquilo que lhe é intuído, devido ao indiscernimento, será presa fácil de processos mistificadores ou cairá no ceticismo, em que não busca se espiritualizar por acomodação e não quer trabalhar pela espiritualização, pois todo processo em direção à evolução intelecto-moral do ser nos pede esforço continuado, paciente e perseverante.
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