Neste artigo sobre Psicologia Consciencial refletiremos sobre como surgem os conflitos emocionais e como solucioná-los
Estudemos um caminho para desenvolver esse movimento virtuoso de nos aproximar da solução dos conflitos conscienciais geradores de incômodos, mal-estar e sofrimento.
Observemos a figura abaixo, que traz um esquema de como surgem os conflitos conscienciais. Todas as vezes em que nos afastamos das virtudes primordiais: o amor e a verdade essenciais, ou seja, por ignorância ou rebeldia, nós recusamos o convite que trazemos em nossas consciências: a ação de cumprir o código moral de leis nos entregando ao amor essencial que somos, produziremos muitos conflitos conscienciais, que podem ser existenciais ou circunstanciais.
O conflito é existencial quando ele é profundo e gera desconforto e incômodos emocionais em várias situações da vida do indivíduo. Manifesta-se, muitas vezes, produzindo muita dor e sofrimento. Ele é circunstancial quando se manifesta em alguma situação específica e é resolvido mais facilmente, tornando-se passageiro.
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Ao perceber um incômodo emocional, o que devemos fazer? Se já optamos pela decisão de resolver as causas, vamos ser convidados a dois movimentos: o autoconhecimento e o autoacolhimento, ou seja, saber as causas profundas do conflito gerador do incômodo e nos acolher em todas as situações, quaisquer que sejam as causas que percebamos.
Para que possamos saber as causas, é fundamental fazermos perguntas a nós mesmos, tais como: estou me sentindo incomodado com algum desconforto consciencial ou emocional? Qual a intensidade desse incômodo? Percebo algum conflito, agora? O que estou pensando, agora? O que estou sentindo, agora? Quais são meus desejos, agora? Buscar as respostas sem pressa é fundamental, pois nem sempre elas aparecem imediatamente. O importante é estarmos abertos para que elas venham à nossa mente de uma forma autêntica e verdadeira.
Independentemente das respostas, é fundamental fazer exercícios de autoamor para nos acolher com base no amor e na verdade essenciais.
Após reconhecer o(os) conflito(os) consciencial(ais) que está(ão) gerando o incômodo, devemos buscar perceber que sentimentos egoicos ele(s) gera(m) e quais as virtudes seremos convidados a exercitar para ressignificar o conflito e o incômodo gerado.
O exercício acontecerá paulatinamente dentro do processo natural para a prática das virtudes.
Para que cultivemos a motivação e todas as demais virtudes, é essencial que desenvolvamos a vontade de autotransformação, de modo a canalizar, adequadamente, a nossa energia mental e produzir o máximo possível.
Existem milhões de pessoas sobre a face da Terra querendo ter posturas diferentes, abnegadas, honestas, amorosas, serenas, enfim, querendo se tornar espiritualmente saudáveis, mas que não se dispõem a pagar o preço da mudança.
Há outros milhões que estão doentes do corpo em doenças autodegenerativas, que não estão dispostos a pagar o preço da saúde. Há tantos outros viciados, que não estão dispostos a pagar o preço de uma vida saudável.
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Só o desejo da possibilidade de sermos quem não somos não dá o ensejo de sermos o que desejamos ser; é preciso pagar o preço, ou seja, transformar desejo em vontade. Todo esforço de autotransformação envolve a idealização, a vontade de realização e a realização.
Por isso, é fundamental que tenhamos uma vida proativa, na qual busquemos pelo nosso próprio esforço aquilo que nos compete. Ao fazer isso, o Universo se abre para nos ajudar. No entanto, são poucos os que buscam esse caminho, pois são poucos os que querem pagar o preço para se modificarem.
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