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Como superar o medo em meio à pandemia do Coronavírus

Como superar o medo em meio à pandemia do Coronavírus

Neste artigo, refletiremos sobre o medo do coronavírus (Covid-19) e como lidar com ele neste momento no qual a epidemia ganhou um contorno mundial.
Talvez seja a primeira vez na história da Humanidade que uma pandemia tem sido transmitida em tempo real pela mídia, especialmente a televisão e a Internet.
As autoridades mundiais têm alertado que, por mais grave seja a situação, não há motivo para pânico.
Entretanto, temos percebido exatamente o contrário, pessoas apavoradas com o cenário sombrio que diariamente a mídia tem exposto em vários países do mundo, especialmente na Ásia e Europa.
Isso acontece porque ainda são muitos e bem fortes os medos que trazemos, devido ao conflito de vulnerabilidade, que muitos de nós temos, ou seja, um estado no qual nos sentimos extremamente vulneráveis, como se estivéssemos abandonados no mundo no qual existe toda uma série de perigos à nossa integridade física e mental.
Dentre os muitos medos que o ser humano tem, o medo de doença e o medo da morte são muito fortes.
Estes medos decorrem da fragilidade da vida física, pois todos sabemos que iremos morrer um dia e que antes dessa ocorrência poderemos ficar doentes.
São medos próprios em virtude da transitoriedade da vida no corpo.
Esses medos, especialmente em sua sociedade ainda muito materialista, surgem da incerteza em relação à imortalidade e ao que irá acontecer no futuro.
Muitas vezes, são resultantes de traumas interexistenciais gerados em reencarnações anteriores, que estão arquivados em nível subconsciente, nas quais o indivíduo passou por situações de doenças e mortes muito dolorosas.
Há um medo de se repetir na atual existência o que se viveu no passado devido à memória subconsciente que traz consigo.

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Esses traumas ficam marcados no nosso psiquismo até que sejam ressignificados.
Em uma situação como essa em que atravessamos esse medo se agudiza.
Entretanto, em se tratando de doenças infecciosas é fundamental refletir que para ficar doente não basta a presença de micro-organismos como o coronavírus (Covid-19), é preciso que haja uma predisposição da pessoa adoecer.
Essa predisposição está ligada a fatores imunológicos.
Há uma ligação muito forte entre o sistema imunológico e o psiquismo do ser humano, tanto que hoje existe uma ciência dentro da Medicina para estudar essa ligação: a chamada Psiconeuroimunologia.
Samuel Hahnemann, criador da homeopatia há mais de 200 anos já apontava os fatores emocionais como condição para adoecer.
Hahnemann afirmava que há somente dois tipos de doenças nos quais não há fatores emocionais e ambientais envolvidos: os traumatismos e os envenenamentos.
Nesses dois casos a causa dos problemas vieram de uma situação externa exclusivamente.
Em todos os demais casos de doenças além dos fatores ambientais, que incluem a presença de vírus, bactérias, protozoários etc., existe a predisposição gerada internamente pelo próprio paciente.
Por isso, para adoecer não basta a presença de um vírus, é necessário que o sistema imunológico tenha alguma debilidade.
 O principal gerador de alterações que produzem uma debilitação do sistema imunológico é a energia mental tóxica causada pelos pensamentos e sentimentos negativos.
Como médico homeopata e psicoterapeuta há 30 anos tenho observado muito essa relação estreita entre as emoções negativas e as doenças de toda ordem, inclusive as doenças infecciosas.
Portanto, o medo é uma das emoções que gera uma energia mental tóxica que debilita o sistema imunológico.
A Psicologia Consciencial recomenda que façamos todos os esforços para ressignificar o medo, de modo que fortaleçamos o nosso sistema imunológico e estejamos preparados para o contato tanto com o coronavírus e qualquer outro.
 Para fortalecer o sistema imunológico libertando-nos do medo nós somos convidados a desenvolver virtudes como o sentimento de filiação divina, o sentimento de proteção divina, o sentimento de aprendiz, a coragem, que significa agir com o coração, para sentir em nossos corações que não estamos abandonados no mundo.
Momentos como estes que estamos vivendo devem servir como um alerta para toda a Humanidade, para repensarmos sobre os valores que estamos cultivando.
Esse pânico que tem tomado conta de muita gente advém do materialismo que torna a vida humana muito frágil e sem perspectiva de futuro.
É o momento de rever valores focalizando como aprendizes da vida, no qual aprendemos em todas as circunstâncias, inclusive em momentos de doenças seja conosco ou com um ente querido.
Na visão da Psicologia Consciencial Deus é uma Grande Energia Amorosa que criou o Universo por amor e para o amor.
As virtudes do sentimento de filiação divina e do sentimento de proteção divina nos proporcionam uma conexão com Deus, uma certeza de que há uma Força Onipotente comandando tudo e que não estamos abandonados no mundo e que há leis físicas e morais que fazem todo o Universo funcionar.
Somos convidados a exercitar essas virtudes o tempo todo, tomando consciência de nossa realidade imortal e da realidade cósmica.
Portanto, o momento é delicado e devemos tomar todos os cuidados sanitários que têm sido recomendados para evitar o contágio, mas, sobretudo, cuidar de nossas emoções para fortalecer a certeza de que somos Espíritos imortais vivendo uma experiência terrena repleta de experiências-desafio, para que as transformemos em experiências-aprendizado.
Quando estivermos dispostos a desenvolver a coragem geradora da profunda vontade de cuidar de nós mesmos, libertando-nos do medo, superaremos o sentimento de abandono existencial que, em realidade, é um autoabandono.
A partir do desenvolvimento dessas virtudes pelo esforço continuado, paciente e perseverante e disciplinado, fortalecemo-nos, o que nos permite ir ao encontro da grande fortaleza da onipresença, da onipotência e da onisciência de Deus.
Depois de desenvolvermos a conexão criatura/Criador, poderemos reconhecer que, além do cuidado que nos dispensamos, sempre recebemos o grande amor de Deus, que cuida de todos os seres sencientes do Universo.
Saber e sentir tudo isso traz ao coração uma forte energia de proteção, de segurança existencial, que nos acalenta e fortalece emocional e fisicamente.
Pense nisso!
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