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Como exercer a liderança com inteligência emocional

Como exercer a liderança com inteligência emocional

A liderança inteligente emocionalmente é a aptidão que desenvolvemos a partir das aptidões pessoais, autoconhecimento, autodomínio e automotivação, e sociais, tais como a empatia, a capacidade de administrar conflitos, a capacidade de criar vínculos interpessoais.

Com o desenvolvimento dessas aptidões com as quais aprendemos a estimular o potencial das pessoas, valorizando o que elas têm de melhor, as suas qualidades essenciais, com o intuito de conquistarmos um espaço de trabalho conjunto ou de compartilhamento de objetivos e metas a liderança toma uma dimensão de excelência.
Portanto, é a partir das habilidades de autoconhecimento, autodomínio, automotivação, empatia, capacidade de formar vínculos verdadeiros e solucionar conflitos que se forma o verdadeiro líder, que se baseia para exercer a sua liderança no amor essencial.
Se isso não acontecer, teremos a formação da liderança baseada no ego, conforme veremos a seguir.

Vejamos os tipos de liderança que podemos exercer:

Liderança centrada no ego:

  • Polaridade reativa – desamor: autoritarismo
  • Polaridade passiva – pseudoamor: permissividade

Liderança centrada no ser essencial:

  • Proativa – amor: consensual

Estudemos as características de cada uma delas:

1. Liderança autoritária

Está centrada na polaridade reativa do ego.
O líder impõe aos liderados o comando da sua vontade, fixando unilateralmente as diretrizes de trabalho.
Como é baseada no desamor, tem um caráter extremamente negativo, pois tende fazer com que os liderados respondam com desamor, gerando dois tipos de movimentos:

  • Naqueles com tendência passiva produz o conformismo apático, levando-os a cumprir as ordens sem questionar.
  • Naqueles com tendência reativa gera uma agressividade que será manifestada de forma evidente com muitos confrontos entre líder e liderados, ou mascarada com liderados a sabotar de forma camuflada as ordens do líder.

Na maioria das vezes, ambas as tendências se fazem presentes dependendo das circunstâncias, uma levando à outra e vice-versa.
Essa forma de liderar obstaculiza o potencial de criatividade e iniciativa dos liderados, inibindo a atuação responsável e o comprometimento com os resultados que geram uma melhoria das condições de trabalho.
Jamais haverá a formação de uma verdadeira equipe de trabalho com esse tipo de liderança.

2. Liderança permissiva

Está centrada na polaridade passiva do ego, sendo baseada na máscara do pseudoamor geradora do líder “bonzinho”, permissivo.
Nessa liderança impera, para as decisões grupais ou individuais, a pseudoliberdade completa e ampla, em que normalmente cada um faz o que acha certo, sem que haja um consenso do grupo e com a participação mínima do líder.
Não há união de ideais em torno de um objetivo comum.
O líder age com pseudobondade, permitindo que cada um aja conforme deseja, por medo de exercer a autoridade e gerar descontentamento.

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Como ele tem dificuldade de autoaceitação e muita insegurança, age assim para ser aceito pelos outros em razão dessa “bondade”.
Essa liderança também impede o desenvolvimento de uma equipe, pois é geradora de individualismo e personalismo.
Cedo ou tarde as máscaras caem e, normalmente, o líder tende a se tornar autoritário ou desistir da liderança.
Os liderados costumam num primeiro momento gostar desse tipo de liderança, pois acham que tem muita liberdade, mas aos poucos vão percebendo, pelos resultados pífios que obtêm, que essa liberdade não passa de uma pseudoliberdade, sendo, portanto, muito prejudicial ao grupo.

3. Liderança proativa

É a liderança centrada no sentimento de amor geradora da proatividade.
Na liderança proativa é fundamental o exercício da autoridade, em que o líder se identifica com o grupo, sente-lhe as necessidades e interpreta-lhe os anseios para proceder sempre que possível pelo consenso geral, ou pelo menos, respeitando-se a decisão da maioria que ele consulta frequentemente, sem abster-se de esclarecer e orientar e, sobretudo, respeitar a minoria divergente.
Esta liderança gera um comprometimento do grupo com os resultados, pois os liderados sentem o prazer de participar do processo decisório, haja vista que todas as diretrizes são objeto de análise e decisão em grupo, estimulado e assistido pelo líder.
Gera as verdadeiras equipes de trabalho, em que todos trabalham em função de um objetivo único, respeitando-se e valorizando-se cada membro da equipe.
O líder é um elemento estimulador dos sentimentos de respeito e valorização da diversidade da equipe em prol da unidade de propósitos.

Podemos representar graficamente os três estilos de liderança da seguinte forma:

Percebe-se por este gráfico duas posturas extremistas (autoritarismo e permissividade) e uma postura de equilíbrio (autoridade)

Todos nós lidamos com os três sentimentos: amor, desamor e pseudoamor nas diferentes atividades que realizamos.
Dependendo do momento, podemos entrar em contato com uma dessas energias que norteará o tipo de liderança que exerceremos naquele momento.
Para utilizarmos a inteligência emocional na liderança, é necessário o autoconhecimento para percebermos os momentos em que utilizamos cada tipo de energia, e, com autodomínio, canalizarmos os nossos potenciais para a autoridade, exercendo a liderança com amor.
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