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Os três estágios para o desenvolvimento da saúde

Os três estágios para o desenvolvimento da saúde

Neste artigo sobre inteligência emocional vamos analisar que as causas verdadeiras das doenças são espirituais.

As doenças são resultado do uso inadequado das energias geradas pelos equívocos causados pela ignorância ou rebeldia do ser, em relação à vida e a sua finalidade.

Todas as vezes que agimos contrariamente ao código moral de leis que trazemos na consciência, especialmente afrontando a lei de amor, por ignorância ou rebeldia temos como consequência um bloqueio energético da Essência Divina que somos.
Como é esta que nos fornece a energia que nos mantém a vida, ao ser bloqueada, o resultado será um desequilíbrio energético de nosso corpo fluídico que, por sua vez, produz no corpo físico a interferência de que é alvo por meio da doença mental e física.
Então, tomando-se como base o exposto, as doenças físicas e emocionais têm desse modo um caráter positivo, pois demonstram ao indivíduo os equívocos a que ele está se lançando, ou que já se tenha lançado.
As doenças físicas e emocionais são mecanismos de alerta para que a pessoa possa perceber quais os fatores espirituais, psíquicos e emocionais, estão originando esse desequilíbrio energético, convidando o indivíduo a transmutar essas deficiências pelo exercício do amor, fato que resulta num retorno ao equilíbrio e, consequentemente, à saúde.
A doença, portanto, realiza um papel de estimuladora do processo evolutivo do ser humano, pois tem função disciplinadora e reguladora, convidando o indivíduo ao equilíbrio, quando este dele se afasta.
Ao ficar doente a pessoa sente vontade de recuperar a saúde e com isso é convidada, pelos mecanismos criados por Deus, a buscar equilibrar a sua conduta para se libertar da doença.
A grande dificuldade que se apresenta é querer se libertar da doença por processos exclusivamente materiais, tais como remédios, cirurgias etc.
Isso é impossível, pois somente obteremos um alívio da doença, mas a criatura que assim procede continuará doente do ponto de vista energético-espiritual.
Esses métodos devem ser utilizados como coadjuvantes no tratamento, gerado pelo domínio dos pensamentos e emoções negativas, com a sua consequente transformação.
As doenças são, portanto, resultado do uso inadequado das energias que compõem o Ser.
Então, o que temos na situação de doenças, em última análise, seria um desequilíbrio energético.
Esse desequilíbrio é resultado do choque de energias entre o psiquismo e o corpo físico, em virtude do estado em que vive, momentaneamente, o Ser.

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Em uma visão transpessoal-consciencial, a doença e o seu consequente tratamento, acontecem em três níveis:
Somático – doenças que se manifestam no corpo físico.
O nível físico é o último estágio da doença, pois, como a sua causa é espiritual e energética, o corpo, por ser a forma mais condensada de energia, é o último a receber os impactos que são originados no Espírito.
Qualquer tratamento que buscar tratar apenas o corpo físico resultar-se-á superficial, pois estará buscando curar os efeitos e não as causas do problema.
Essa é área de atuação da medicina ocidental tradicional com os tratamentos com medicamentos alopáticos, cirurgias e outras práticas que vão atuar exclusivamente no corpo físico.
Como são tratados os efeitos superficiais, o resultado é apenas um paliativo que aliviará a doença, pois a sua causa profunda não está sendo tratada.
Fluídico – doenças energéticas que se manifestam no corpo fluídico do Espírito.
Esse é o nível intermediário da doença.
O corpo fluídico é o modelador do próprio corpo físico.
O corpo fluídico possui todos os órgãos que terão seus correspondentes no corpo físico, além dos chakras – centros de força que só existem no corpo fluídico, cujos correspondentes no corpo físico são os plexos nervosos –, interligados por redes nervosas com o seu correspondente fluídico, por todo o corpo.
O corpo fluídico é uma rede de energias semicondensadas bastante delicadas, que se manifestam no corpo físico.
Por exemplo, os pontos localizados na pele que são utilizados pelos acupunturistas para tratar as doenças, são considerados microchakras, interligados com os chakras principais por canais energéticos que a medicina tradicional chinesa chama de meridianos.

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Como é no corpo fluídico que os órgãos são modelados, qualquer deficiência nele manifestar-se-á no corpo físico.
Por exemplo, uma pessoa que, em sua última existência, se submeteu ao vício do alcoolismo e terminou falecendo de uma cirrose hepática.
Devido a esse ato de desamor por si mesma, somado à intoxicação causada pelo álcool, acontecerão danos, não apenas no fígado existente no corpo físico, mas, também, no seu correspondente no corpo fluídico, que pela natureza semimaterial é ainda mais sensível do que o corpo físico.
Após a morte daquele corpo físico, a doença continuará no corpo fluídico, pois a morte não transforma a vida de ninguém.
Levamos no nosso corpo fluídico todas as lesões que geramos nele.
Numa próxima existência, como o corpo fluídico está danificado, não será possível a formação de um fígado normal no novo corpo físico, que trará todo um estado de fragilidade que poderá, ou não, resultar em doenças hepáticas graves, dependendo do livre-arbítrio do indivíduo.
Por exemplo, quando essa pessoa tomar alguma bebida alcoólica, mesmo em pequenas quantidades, terá uma disfunção hepática, convidando-a à abstinência.
Mas se ela se torna rebelde às advertências que a disfunção hepática lhe proporciona, e mesmo assim continua bebendo, devido ao vício que carrega psiquicamente, desenvolverá mais uma vez doenças hepáticas ainda mais graves – como um câncer ou uma hepatite viral –, sendo convidada pela dor mais uma vez a valorizar o amor.
Os tratamentos que acontecem neste nível já estarão tratando a doença de uma forma mais profunda, pois buscam alcançar as suas causas energéticas, mas, ainda assim, estão trabalhando os seus efeitos energéticos no corpo fluídico, e não a sua causa profunda, que se encontra no Espírito.
Esta é a área de atuação da medicina homeopática, da medicina tradicional chinesa e da acupuntura, das psicoterapias em geral que trabalham as emoções e o comportamento humano e outras práticas terapêuticas que vão atuar não apenas no corpo físico, mas também nas energias do corpo fluídico e nas emoções que geram as suas alterações.
Como aqui já são tratados os efeitos intermediários, o resultado curativo é mais profundo, proporcionando um alívio mais duradouro da doença, mas ainda não podemos falar de cura real, pois ainda a sua causa profunda não está sendo tratada.
Espiritual – nível mais profundo da doença que é causada pelo distanciamento do Espírito da própria espiritualidade e religiosidade, devido a uma concepção materialista da vida.
Esse distanciamento é gerado por ignorância ou rebeldia, que é a intensificação da ignorância.
Isso faz com que o indivíduo entre num conflito existencial muito profundo que bloqueia as energias em si mesmo, pois interrompe ou obstaculiza o fluxo da Energia de Vida que provém de Deus para todas as suas criaturas.
Sem essas energias ou com a sua diminuição bloqueamos, mais ou menos intensamente, as energias do Ser Essencial que somos, que interromperá ou diminuirá a vitalização do corpo fluídico, que por sua vez repercute no corpo físico, proporcionando doenças mentais e físicas as mais variadas, dependendo das matrizes que a criatura traz em si mesma.
Os tratamentos que acontecem neste nível estarão, verdadeiramente, tratando a doença, pois buscam alcançar as suas causas mais profundas.
Somente neste nível podemos falar de cura real, espiritual e profunda.
Esta é a área de atuação da psicoterapia profunda de caráter transpessoal, da preceterapia, da evangelhoterapia, da meditação e outras práticas espirituais que auxiliam na transformação do Espírito para melhor.
Mas, mesmo esses tratamentos poderão apenas estimular o indivíduo a se curar, pois a cura no nível espiritual acontece apenas de dentro para fora, sendo resultado de uma transformação interior para melhor, na qual a criatura busca intensificar o seu encontro consigo mesma em essência, e sua comunhão com o Criador da Vida.

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Neste nível o tratamento dar-se-á por meio de um movimento de autocura, no qual a pessoa fará exercícios para sentir que ela faz parte da Criação Divina, sentir-se uma criatura divina.
É necessário sentir a Natureza em si mesma.
Ao realizar exercícios nesse sentido, imediatamente irá sentir o Fluxo do Amor Divino em si, que a vitaliza plenamente.
Essa Energia Vitalizadora estava o tempo todo disponível, mas ao se desconectar com a própria essência, ela se desliga da Fonte de Amor, Deus, nosso Pai.
É claro que esse fluxo não acabará com a doença que já produzimos em nós, mas desenvolverá a saúde, que irá, gradativamente, transmutando a doença e isso vai acontecer ao longo do tempo.
A doença, dependendo da sua intensidade pode até permanecer, mas a pessoa apesar dela estará mais saudável, pois a estará utilizando como instrumento para alcançar a saúde do Espírito.
Portanto, para se obter a saúde espiritual é preciso alcançar o equilíbrio e a harmonia.
Para isso é necessário assumir as responsabilidades pelas próprias ações.
É fundamental que a pessoa se estimule a uma vida mais amorosa, dando uma canalização adequada ao fluxo de energia que compõem o Ser.
Esse equilíbrio gerador da saúde espiritual é resultado do desenvolvimento de três estágios:
Autoconhecimento – buscar identificar em si mesmo as causas profundas das doenças e os mecanismos interiores de saúde espiritual.
Autodomínio – dominar em si mesmo as causas profundas das doenças e os mecanismos interiores de saúde espiritual.
Autotransformação – buscar transformar as causas profundas das doenças, desenvolvendo os instrumentos de saúde e cura espiritual.
O primeiro passo é o autoconhecimento que proporciona ao indivíduo a percepção das causas das doenças que necessitam ser transmutadas em si mesmo, resultando num processo de conscientização que irá gerar o autodomínio, resultante de uma consciência lúcida que sabe o que quer e para onde ruma.
Tudo isto culminará na autotransformação geradora da verdadeira saúde que é a espiritual, isto é, do Ser Essencial harmonizado, pleno e feliz.
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