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Você sabe o que é ruminação mental e o mal que isso lhe gera?

Você sabe o que é ruminação mental e o mal que isso lhe gera?

Neste momento, no qual estamos vivenciando a pandemia do coronavírus o negativismo tem tomado conta de muitas pessoas, ampliando-se ainda mais do que em situações comuns que vivíamos anteriormente.
Com isso surge o fenômeno da ruminação mental, ou seja, a falação  interna que você tem constantemente consigo mesmo, repetindo incessantemente pensamentos e sentimentos negativos.
Esse é um processo muito comum em situações desafiadoras as pessoas mergulharem em muitos pensamentos e sentimentos negativos gerando uma energia mental tóxica.
Neste artigo, vamos refletir sobre como a ruminação mental surge, o mal que ela gera e o que você pode fazer para se libertar desse processo.
A ruminação inicia com alguma situação desafiadora e desagradável que a pessoa experienciou ou poderia experienciar no futuro.
A partir disso, ela fica repetindo incessantemente pensamentos ruins sobre o que ocorreu ou o que poderá ocorrer.
Esses pensamentos evocam sentimentos negativos, fazendo com que a pessoa fique emperrada nessa situação.
A pessoa pode ficar horas ruminando a situação vivenciada, focando a experiência negativa vivida ou somente imaginada no caso de experiências futuras, sentindo-se muito mal com tudo aquilo, porém sem tomar uma iniciativa de reprogramar esses pensamentos e sentimentos.
Você pode estar se perguntando, mas se a ruminação mental faz com que a pessoa se sinta tão mal, por que ela faz isso?
São três as crenças limitantes que fazem com que as pessoas que tem o hábito da ruminação permaneçam agindo dessa forma ao invés de buscarem um meio de reprogramarem a mente, transformando a ruminação.
Vejamos as três crenças:

  • Acreditar que podem ruminar a situação negativa até encontrar uma solução – isso é ilusório, porque nesse estado a pessoa não tem lucidez mental para refletir sobre uma possível solução e muitas vezes a situação negativa é apenas imaginada não havendo soluções possíveis.
  • Acreditar que não tem escolha a não ser ruminar a situação negativa devido ao negativismo a que está acostumado – é fundamental refletir que sempre temos condição de fazer escolhas para mudar o negativismo.
  • Acreditar que ao ruminar o problema irão ter controle sobre a situação negativa ocorrida ou que ela imagina que vai ocorrer –não temos como controlar questões externas, nem aquelas que já aconteceram ou que irão acontecer. É claro que isso não funciona, porém em vez de buscar uma alternativa as pessoas aprofundam na ruminação acreditando que dessa forma terão algum controle.

Essas crenças são expressas da seguinte forma:

  • Não consigo tirar o que aconteceu da minha mente. Eu tenho que encontrar uma saída.
  • Não consigo entender o motivo pelo qual isso aconteceu comigo.
  • Isso não podia ter acontecido comigo.
  • Não consigo parar de pensar nisso, foi muito horrível.
  • Tudo que me aconteceu foi tão injusto. Por que logo comigo?

Poderíamos elencar uma série de frases que expressam o processo de ruminação mental.
Agir assim gera doenças como a ansiedade generalizada e a depressão, conforme as pesquisas apontam.
Os estudos demonstram que as pessoas que ruminam têm, quando surgem problemas, probabilidade muito maior de ficarem deprimidas ou desenvolverem transtornos de ansiedade, síndrome do pânico, dentre outras doenças.
Os padrões mais comuns de distorção cognitiva geradores de ruminação mental são os seguintes:

  • Adivinhar o futuro: hábito de predizer o futuro de forma negativa. Exemplos: eu não vou conseguir passar no exame. Eu nunca vou conseguir um bom emprego.
  • Catrastrofizar: acreditar que o que vai acontecer é tão terrível que você não vai aguentar… Exemplo: Se meu pai morrer eu não vou aguentar, eu morro junt
  • Rotular: atribuir traços negativos a si mesmo e aos outros, rotulando. Exemplo: Eu sou uma pessoa terrível. Ele é cansativo.
  • Ignorar os aspectos positivos: desvalorizar as coisas positivas que você ou os outros fazem como insignificantes. Exemplo: Ele está me elogiando só por educação, não e porque fiz um bom trabalho.
  • Filtrar de forma negativa: focar quase exclusivamente os aspectos negativos e raramente notar os positivos. Exemplo: As pessoas não gostam de mim.
  • Supergeneralizar: perceber um padrão global de aspectos negativos com base em um acontecimento, como se fosse sempre acontecer o que aconteceu uma vez. Exemplos: Isso sempre acontece comigo. Se é ruim vai acontecer comigo.
  • Pensamento dicotômico: encarar os acontecimentos ou as pessoas em termos de tudo ou nada, sem que haja um meio-termo. Exemplo: Eu sou rejeitado por todas as pessoas.
  • Obrigações: interpretar os acontecimentos como demandas obrigatórias e definitivas. Exemplo: Eu tenho que me sair bem nessa prova, senão sou um completo fracassado.
  • Personalizar: afirmar uma culpa desproporcional quando ocorrem coisas ruins, recusando-se a ver todas as partes da questão. Exemplo: É tudo culpa minha, eu não podia deixar o casamento acabar. Fui eu que falhei.
  • Acusar: focar em outra pessoa como a causa dos seus sentimentos negativos, não assumindo a responsabilidade pelos próprios sentimentos. Exemplo: Eu sou assim porque meu pai foi sempre ausente em minha vida desde a infância.
  • Comparações injustas: fazer comparações com outras pessoas, especialmente as que você acredita serem melhores que você. Exemplo: Eu não sou como as outras pessoas, que são felizes. Elas merecem, eu não.
  • Culpa pelo passado: focar no que não devia ter feito ou poderia ter feito melhor no passado em vez de focar no aprendizado e no que pode fazer melhor agora. Exemplo: Eu não devia ter feito aquilo, agora já é tarde, não posso fazer nada, o jeito é me conformar com as consequências.
  • E se? ou será que: questionar sobre e se algo acontecer, colocando sempre uma possibilidade de ocorrências negativas no futuro. Exemplo: E se eu não conseguir superar essa tristeza que estou sentindo nunca mais…
  • Incapacidade de refutar: rejeitar qualquer evidência que possa contradizer os seus pensamentos negativos. Exemplo: Ninguém gosta de mim, rejeitando como irrelevante todas as evidências de alguém gostar de você. A pessoa apega ao seu pensamento como expressão da pura verdade e rejeita qualquer evidência em contrário.
  • Julgamento dualista: avaliar a si mesmo, aos outros e aos acontecimentos com bom/mau, certo/errado, bem/mal, superior/inferior, em vez de simplesmente compreender ou aceitar as diferenças. Exemplo: Eu não sou bom o suficiente, por isso tudo de ruim acontece comigo. Com os outros não é assim porque são pessoas boas.

Para que você possa se libertar da ruminação mental é fundamental que você aprenda a reprogramar a sua mente, de modo a se libertar desses padrões de distorções cognitivas.
            Para isso é imprescindível utilizar técnicas como o autoquestionamento, a reflexão, a visualização terapêutica, a EFT – técnicas de libertação emocional.

Leia também: COMO REPROGRAMAR OS SEUS PENSAMENTOS E SENTIMENTOS PARA GERAR SAÚDE FÍSICA E MENTAL

Se você costuma ter a ruminação mental o importante é saber que é possível se libertar. Pense nisso!
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