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A Consciência e a Prática Das Virtudes

A Consciência e a Prática Das Virtudes

Neste artigo, vamos refletir sobre a relação entre a consciência e a prática das virtudes.
O grande propósito da vida é que evoluamos, tanto intelecto quanto moralmente.
Para isso, periodicamente ocupamos uma personalidade transitória, ou seja, reencarnamos para fazer esforços de sintonizar com um código moral de leis que trazemos na consciência por meio do exercício de virtudes, responsabilizando-nos por seguir a voz da consciência.
O movimento proativo do exercício das virtudes faz com que a pessoa se conecte cada vez mais com o código moral e esteja mais consciente de si e do mundo ao seu redor e isso vai gerar um prazer intrínseco do Ser Espiritual, momentaneamente circunscrito na personalidade transitória, se estabelecer no mundo, produzindo sentido para si mesmo e para o mundo.

Em nossa experiência, temos refletido que somos convidados a produzir um sentido no Universo, porquanto, se entendermos que o ser humano deve buscar um sentido, o sentido estaria teoricamente em algum lugar.

Entretanto, nós somos o próprio sentido do Universo, pois somos seres com consciência de nós mesmos.
É isso que se caracteriza como sentido existencial.
Esse é um processo de conexão na vertical da vida entre cada ser humano e o Criador da Vida, fundamental para vivermos saudáveis espiritualmente.
A busca de sentido também existe de forma secundária nas questões circunstanciais da vida.
Todavia, para manifestar esse sentido, o Ser é convidado a buscar a conexão com o código moral e trabalhar dentro de si mesmo o funcionamento desse código moral que inter-relaciona consciência com as leis morais, formando um eixo entre as leis e a autoconsciência.
O trabalho a ser realizado tem a ver com a prática das virtudes.
Reflitamos a relação que existe entre as virtudes e o código moral.
Somos convidados a conectar com as duas virtudes primordiais que nos caracterizam como Seres Essenciais, espíritos imortais criados pelo Arquétipo Primordial (Deus) para evoluir até a plenitude: o amor e a verdade essenciais.
O ser humano é um Ser Essencial em evolução que traz no núcleo de si mesmo o amor essencial e o código moral de leis, relacionado à virtude da verdade essencial.
A união desses dois princípios, código moral e amor, dá origem a todas as demais virtudes.
Por meio do código moral de leis, que se constitui em seu conjunto, na verdade essencial, estabelece-se o direcionamento do psiquismo do ser humano à prática das virtudes, que ele é convidado a acionar em si mesmo, entregando-se ao amor que é em essência.

Resumidamente, temos o amor que nos convida ao exercício de outra virtude: a entrega, e a verdade essencial convida ao exercício da virtude da ação transformadora.

A prática das virtudes, portanto, é fruto da vontade do Ser Consciente que decide por se entregar amorosamente à verdade que traz em si mesmo, que o convida a agir, cumprindo o código moral de leis.
Com relação à vontade de praticar as virtudes, podemos classificar o ser humano em três níveis de consciência: subconsciência, consciência e superconsciência.
O Ser encontra-se em uma subconsciência quando desconhece completamente a sua responsabilidade frente ao código moral e não se dispõe a exercitar as virtudes.
Quando está nesse nível, o indivíduo se torna um peso para a sociedade, pois ele usa os outros em benefício próprio.
Encontramos pessoas assim em todas as áreas e em todas as classes sociais.

A consciência acontece com o Ser que já despertou para a responsabilidade frente à vida, sente que há um sentido profundo nela e quer produzir esse sentido que lhe traga felicidade.

São pessoas que se esforçam para se melhorar, trabalhando com todas as suas forças para melhorar o mundo à sua volta também.
A superconsciência inicia quando o indivíduo resolve por ser responsável em todas as circunstâncias de sua vida, conectando-se profundamente com o código moral de leis para desenvolver, efetivamente, as virtudes em seu dia a dia.
São pessoas que se destacam pela bondade e compaixão por todos os seres, como Francisco de Assis, Gandhi, Buda e, sobretudo, Jesus Cristo.
Os sentimentos, quando estão sob a ação da vontade dignificada, relacionam-se às realizações nobres, constituindo-se em virtudes, tornando a pessoa equilibrada e conduzindo-a à sua finalidade superior que é a superconsciência.

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