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Você sabe qual a função do poder em sua vida?

O terceiro chakra, quando equilibrado, tem como função o poder. É fundamental para a manutenção da vida o poder de viver, o poder de realizar ações de autotransformação, de evoluir até a plenitude do ser. É responsável pelo poder de escolher entre um caminho ou outro, de ser capaz de conduzir a própria vida e de ser feliz.

É a partir deste chakra que a pessoa exerce o poder, transformando a sua própria vida para melhor. Em virtude disso, serve como exemplo de mudança para outras pessoas.

Quando em equilíbrio, a pessoa usa o seu poder na relação com outras pessoas para orientar, assessorar, colaborar com os outros, caso eles queiram a sua colaboração.

Quando congestionado devido ao abuso do poder na hiperatividade, temos dois movimentos interligados e muito próximos: a pseudo-onipotência e a prepotência.

A pseudo-onipotência é o movimento no qual uma pessoa pensa que tem um superpoder e, por isso, tem uma tendência a querer fazer as escolhas e a viver a vida pelos outros, evitando que a outra pessoa passe pelas experiências, muitas vezes, necessárias ao seu próprio crescimento.

Há uma interferência na vida do outro. A pessoa pseudo-onipotente, consciente ou subconscientemente, se idealiza mais inteligente e mais capaz que o outro e, por isso, deseja direcioná-lo.

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A prepotência é o uso da força sobre o outro, que é subjugado. A pessoa prepotente acredita ser superior aos outros e, por isso, força a submissão da outra, que ela pensa ser inferior, pela força bruta ou intelectual. Ela faz com que a outra pessoa mude a sua maneira de ser para atender às suas vontades.

Os dois movimentos são interdependentes, pois a pessoa que se sente supercapaz, com um poder muito maior do que realmente tem, deseja não somente conduzir a própria vida, como também a vida dos outros e todas as circunstâncias externas; enfim, a pessoa acredita que tem superpoderes para interferir em tudo à sua volta. Gera o autoritarismo e a ingerência na vida dos outros e, em grau elevado, a tirania.

Pessoas assim querem controlar a tudo e a todos, devido ao seu complexo de superioridade, que surge do orgulho, constituindo-se uma reação ao complexo de inferioridade que toda pessoa prepotente/pseudo-onipotente possui.

Psicologicamente, esse movimento é, em um nível profundo, a tentativa da criatura se igualar ao Criador, único verdadeiramente Onipotente, daí a sua origem no complexo de inferioridade. A pessoa se sente inferior e tenta, de todas as maneiras, acabar com esse sentimento, desenvolvendo a pseudossuperioridade.

Por isso, tanto a prepotência quanto a pseudo-onipotência são falsos poderes sobre o outro, porque ninguém tem o poder de viver a vida pelo outro, de fazer com que o outro mude, de fazer as suas escolhas, de subjugar verdadeiramente o Eu do outro.

Quando as energias no terceiro chakra estão inibidas, temos a hipoatividade geradora da impotência, em que o indivíduo se sente incapaz de escolher os rumos da própria vida e de ser feliz.

Tende a gerar um sentimento de subserviência e incapacidade, produzindo a autoanulação em graus extremos. É um movimento intimamente relacionado com a pseudo-onipotência e a prepotência.

Normalmente, quando a pessoa não consegue, por algum motivo, exercer a prepotência ou a pseudo-onipotência que exercia, ou que gostaria de exercer, entra na polaridade passiva do ego, caracterizada pela impotência.

O indivíduo que quer controlar tudo e todos e pensa que é capaz de tudo, mas, ao obter o resultado o contrário, reage de forma oposta ao movimento que vinha ocorrendo até então. Passa a pensar que não pode nada, que não é capaz de controlar nada, que não consegue nada na vida etc., gerando a impotência.

É um movimento caracterizado pela suposta incapacidade de se exercer o poder. A pessoa impotente idealiza-se incapaz de exercer qualquer atividade que venha influenciar na vida do outro.

A impotência acontece, quase sempre, após uma tentativa frustrada de ação prepotente e pseudo-onipotente.

Outra forma de se exercer a impotência é acreditar que os outros têm o poder sobre nós. Por exemplo, uma pessoa que diz: Fulano me deixa irritada. Você me faz sentir um idiota. Você me deixa triste. Ao pensar assim atribui ao outro um poder que ele não tem, o de nos fazer sentir de uma forma ou de outra.

Na realidade, o outro pode estimular, com sua atitude, crenças, sentimentos e comportamentos negativos, mas que são nossos e, por isso, somos responsáveis por eles. Atribuir poder ao outro sobre o que pensamos e sentimos é assumir o não controle diante do processo.

Podemos resumir essa atitude por meio do seguinte pensamento oculto, mas que expressa a impotência: Se é ele que me deixa irritado eu não posso fazer nada com relação a isso. Ao contrário, se admitirmos que a irritação é nossa, e que somos nós que a produzimos, assumimos o poder real de nos libertar dela.

Nos pensamentos acima, para assumir a realidade e não a fantasia, a pessoa deveria dizer: Eu me sinto irritada com a atitude de fulano. Eu me sinto um idiota quando você faz isso. Eu me sinto triste quando você tem essa atitude. Tendo estes pensamentos e não aqueles colocados acima, ela assume o poder de mudar tudo isso e não atribui ao outro poder que o outro não tem, que é o de decidir o que ela irá sentir.

Portanto, a impotência também é uma forma falsa de se exercer o poder, pois ninguém é tão incapaz para não ter poder nenhum. Há uma relação direta entre o sentimento de impotência e a insegurança do primeiro chakra.

A virtude essencial ligado diretamente ao terceiro chakra é a aceitação. É fundamental aceitar que temos limitações pelo fato de sermos aprendizes da Vida, seres criados por Deus para a perfeição relativa e nunca absoluta como a dEle. Somente Deus é o Absoluto e Onipotente.

A pseudo-onipotência, tão comum a esse chakra acontece devido ao sentimento egoico, gerador do desequilíbrio que é a inaceitação da nossa condição de criatura, fazendo com que o ser criado deseje a condição do Absoluto. Como esse é um desejo impossível de ser realizado, a pessoa cai na impotência ou entra na prepotência.

Somente vamos transmutar esse desejo a partir da aceitação plena de quem nós somos: um ser limitado e que sempre será limitado, mesmo quando se tornar um Espírito puro, iluminado. Como criaturas criadas por Deus, teremos sempre um poder relativo.

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