Como as crises emocionais podem nos ensinar a ter autocontrole
Quando uma pessoa não busca realizar esforços para desenvolver a inteligência emocional por meio do autoencontro gerador do autodomínio, mais cedo ou mais tarde entrará numa crise emocional.
As crises emocionais surgem a partir das emoções egoicas negativas que produzem conflitos conscienciais.
Comumente, quando surgem os conflitos conscienciais, a pessoa tende a ignorá-los, fugindo deles ou acomodar-se a eles. Em virtude disso, os fatores que constituem os conflitos vão se ampliando até que se dá a crise emocional.
Semelhante a um rio, cujo curso obstaculizamos por meio de uma represa sem um vertedouro. Vai haver um momento em que a água transborda ou rompe a represa.
No ser humano ocorre o mesmo; adia-se a resolução dos conflitos até que acontece a crise, sob a forma de doenças físicas ou mentais como a depressão, a síndrome do pânico, a ansiedade generalizada etc.
Quando o indivíduo percebe as coisas de forma imatura sem buscar o autoconhecimento, se tiver uma tendência reativa, entra num estado de revolta no qual tenta achar culpados pelo seu estado. Ele pode culpar a si mesmo, pessoas da sua convivência, o governo, a sociedade etc.
Se for uma pessoa com tendência passiva, fica se lamentando, esperando que alguma coisa venha a acontecer. De qualquer maneira, a pessoa não assume a responsabilidade sobre a sua vida e continua fugindo do autoencontro que a libertará das crises.
Quando o indivíduo já possui uma percepção madura dos fatos, ele analisa o conflito com responsabilidade, buscando o autodescobrimento.
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A pessoa realiza o autoencontro aceitando que tem esses conflitos, mas que pode aprender com eles e resolve-los. A partir da aceitação, ela oportuniza uma transformação interior para melhor, por meio do autoamor, e com isso resolve os conflitos e liberta-se das crises.
O processo de autoencontro vai lhe trazer um estado de saúde integral, saúde do corpo, da mente, das emoções.
Para a conquista desse estado é fundamental que uma atitude de mudança seja implementada para que a pessoa possa transmutar os sentimentos negativos que são os obstáculos do autoencontro, isto é, do encontro consigo mesmo em essência.
Para conseguir esse intento, não basta querer desenvolver o autodomínio; é necessário querer mudar os fatores que impedem o fluir da plenitude, o que requer uma vontade ativa para vencer a inércia de permanecer na forma como se está.
O indivíduo é convidado a confiar na própria capacidade de mudar, por meio de um esforço continuado, paciente, perseverante e disciplinado e ter, sobretudo, muita coragem para conquistar o que quer para sua vida.
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