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Os 3 valores fundamentais para o equilíbrio da vida

Os 3 valores fundamentais para o equilíbrio da vida

Existem em nossa vida três valores que são representados pelos verbos ser, fazer, ter e estar.  

Esses são valores fundamentais para o equilíbrio da vida, pois determinam a forma como a levamos a vida e, consequentemente, o grau de felicidade ou infelicidade que nos proporcionamos dependendo das escolhas por nós efetuadas para viver.  

Possuem as seguintes características: 

  • Ser – por meio do ser entramos em contato com os valores intrínsecos da vida, experimentando a sensação de sermos conscientes, responsáveis pela nossa própria felicidade e plenitude. É o estado de identificação com  Essência divina que somos. É o valor vertical. 
  • Fazer – o fazer representa o movimento e atividade imanente no Universo. Tem origem na energia criativa que permeia todo o Universo. É com o fazer que nos tornamos co-criadores e podemos agir criativamente. Realizamos harmoniosamente as nossas atividades em família, no trabalho, no lazer, nos estudos, em sociedade. É o primeiro valor horizontal e deve estar em sintonia com o valor vertical do ser para estar equilibrado. 
  • Ter – por meio do ter, nos relacionamos com as pessoas e coisas em nossa vida. Entramos em contato com as posses, bens e relacionamentos. É por meio do ter que usufruímos aquilo que fazemos e desenvolvemos o desapego, fundamental para o aprimoramento do Ser. Também é horizontal de deve estar em sintonia com o ser. 

Estes três valores deverão estar em harmonia para que o indivíduo consiga perceber o sentido de sua vida e ser feliz.  

Façamos uma representação de nossa vida comparando-a simbolicamente a um triângulo.

Representação gráfica da vida do Ser Humano como um triângulo. Na base do triângulo temos o fazer, o estar e o ter, e no ápice o ser 
Quando o indivíduo se encontra com as características de cada valor alinhadas entre si, todas concorrendo para o mesmo fim; o aperfeiçoamento do Ser, gera para si mesmo harmonia e equilíbrio, resultando num estado de felicidade e plenitude, em que a vida encontra o seu verdadeiro sentido, na qual o fazer e o ter são realizados para manter a harmonia e o equilíbrio do ser. 
Podemos representar esse estado da seguinte forma:

Representação gráfica do estado de harmonia entre os valores fazerter e ser.  
Quando acontece uma inversão de valores, isto é, o indivíduo privilegia os níveis básicos buscando, por exemplo, ter muitas coisas ou muito dinheiro, apegando-se aos bens materiais, fazendo atividades, utilizando o seu poder co-criador, em ações contrárias à lei de amor, estará em desarmonia, mesmo que ele busque com essa atitude ser feliz. Ocorrerá aquilo que ele não quer: a infelicidade.  
A vida deixa de ter um sentido, pois, em coisas materiais, em atividades e na realização dos desejos, busca-se a felicidade, e esta não se encontra nos valores materiais, mas sim nos valores espirituais do Ser.  
O fazer e o ter são apenas meios para a evolução do Ser. Quando esses níveis se tornam fins e não meios, acontece uma ruptura com o plano existencial de todo ser humano que é a evolução para alcançar a plenitude e o amor. 
Uma pergunta pode estar lhe passando pela mente: ganhar dinheiro, ter bens e posição social de destaque são contrários à lei de amor? Claro que não. Dinheiro, bens, posição social são recursos valiosos que temos à nossa disposição para exercermos o nosso papel de co-criadores.  O problema está na forma como conseguimos o dinheiro, os bens, as posições sociais. Se conquistarmos tudo isso com o nosso esforço, sem prejudicar ninguém, sem nos apegarmos a esses valores transitórios da  vida, estaremos atuando em conformidade com as leis de amor e conseguiremos viver em harmonia e felicidade. 

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Ao contrário, se, para ter bem materiais lesamos outras pessoas, a comunidade, o meio ambiente e nos apegamos intensamente àquilo que sabemos ser transitório na vida, pois todos teremos que deixar qualquer bem material quando da nossa morte no corpo físico, estamos vivendo de uma forma francamente contrária à lei de amor.  
A consequência dessa atitude é a infelicidade e a desilusão mesmo que tenhamos tudo que o dinheiro pode comprar, porque diferentemente daquilo que, muitas vezes, as pessoas, numa tentativa de fuga da realidade, dizem: O dinheiro não traz felicidade, manda buscar, o dinheiro jamais irá comprar a felicidade, pois ela é uma conquista interior, fruto da consciência tranqüila, daquele que já reconhece o verdadeiro sentido da vida. 
Podemos representar esse estado da seguinte maneira:

Representação gráfica do estado de desarmonia entre os valores  
Esta situação é muito comum. Muitas vezes a pessoa busca fazer coisas claramente ilícitas para ter cada vez mais dinheiro e, com isso, “ser” feliz, jamais encontrando a felicidade. Outras vezes a pessoa até faz coisas lícitas do ponto de vista humano, como, por exemplo, fabricar e comercializar cigarros, bebidas alcoólicas, armas etc., mas, por serem contrárias à lei de amor que organiza o Cosmos, podem trazer muitas posses a quem as faz, mas jamais trarão a felicidade e a plenitude.  
Somente buscando ter posses que não prejudiquem os outros, fazer atividades com amor e estar sempre utilizando o amor como um direcionador da nossa vida é que seremos plenamente felizes. 
Outra dificuldade muito comum em relação ao ter é o apego que as pessoas sentem àquilo que não têm e lhes faz muita falta, isso acontece quando elas não possuem determinados bens ou relacionamentos, que acham imprescindíveis para conseguirem a felicidade. Desesperam-se quando não conseguem o que desejam, numa clara relação de apego ao que não têm. 
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