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Como se libertar da energia mental tóxica

Como se libertar da energia mental tóxica

Neste artigo sobre Psicologia Consciencial refletiremos sobre a energia mental tóxica, o mal que ela nos gera e como transformá-la por meio do exercício das virtudes.
As doenças, tanto mental quanto física, são resultado da energia mental mobilizada de forma negativa.

Quando mantemos pensamentos e sentimentos negativos, produzimos uma energia mental tóxica e geramos impactos mentais nas células, intoxicando-as.

Quando mobilizamos a energia mental de forma positiva, nutrindo pensamentos positivos e sentimentos amorosos, as células sentem toda essa energia mental salutar, tornando-se mais saudáveis.
A mente é um instrumento da consciência.
Podemos compreender isso como um processo de camadas.
A partir do momento em que nós nos damos conta dos pensamentos que emitimos, dos sentimentos que manifestamos e da vontade, estamos integrando-nos na dimensão da mente por meio de mais aprofundada sintonia com a consciência.
Isso acontece por meio de exercícios constantes de aprofundamento no código moral que trazemos na consciência.
Nós vamos identificando a mente e nos abrimos para as manifestações da consciência que vai iluminando a mente.
Em uma analogia, a mente é como um rio, a consciência é como o mar.
A mente tem sinuosidades, tem suas características de acordo com o meio que está inserida, podendo estar mais ou menos em um fluxo que vai do rio para o mar.
Pode estar cercada de natureza exuberante, bela, de uma paisagem pitoresca e agradável ou pode estar em meio a uma paisagem seca ou poluída.
O mar, no entanto, é sempre o mar.
Portanto, a mente evolui com os esforços e os exercícios constantes, pacientes, perseverantes e disciplinados. A consciência se manifesta, abre-se com toda pujança das leis que manifestam a vontade de Deus.
Podemos dizer que, quanto mais o indivíduo se esforça para a conexão com o código moral na sua própria consciência, mais rica será a sua energia mental, fazendo com que a interpretação da verdade passe a ser manifestação da verdade.
A visão materialista não considera esse aspecto da evolução do pensamento humano e a sua evolução moral, notadamente também a evolução da consciência como uma manifestação da natureza.
Se a consciência e o código moral de leis do ser humano existem, como concluímos com base na lógica, e não há princípio de desperdício no Universo, a evolução moral e a evolução intelectual unificando as duas, por meio da evolução consciencial, sendo um aspecto das leis da natureza, evoluir consciencialmente é utilizar das próprias leis para gerar uma nova natureza, o Ser inteligente consciencialmente.

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Quanto mais nos conectamos com o código moral, mais os pensamentos, sentimentos e vontade estarão focados em um processo mais profundo de vida.
Portanto, o ser humano em seu processo evolutivo vai gradualmente tomando ciência do que pensa, sente e quer, passando por três níveis de responsabilização perante o código moral: subconsciência, consciência, superconsciência.
Na subconsciência, o indivíduo conserva-se indiferente ao código moral existente em sua consciência.
Isso não quer dizer que não seja responsável pelas suas escolhas, pois, como todos trazemos o código moral de leis ínsito na consciência, a responsabilidade existe, contudo o que acontece é que ele usa o seu livre-arbítrio sem considerar o código moral, agindo de maneira inconsequente, automatizada, do ponto de vista moral.
Na consciência, o indivíduo toma ciência cada vez mais intensa do código moral, responsabilizando-se por cumpri-lo, fazendo exercícios constantes de aprofundamento no código, tornando-se gradualmente inteligente consciencialmente, adquirindo a autonomia da consciência, como Ser cônscio da sua condição.
Quando nós entramos em um movimento consciente de produzir sentido existencial por meio da conexão profunda com o código moral de leis, a tríade pensamento, sentimento e vontade vai ser utilizada para exercitar a virtude do discernimento, de modo que o indivíduo torne a sua energia mental bastante poderosa e transformadora, por meio da mobilização da força endoevolutiva em conjunto com a força autoevolutiva.
Na superconsciência, o indivíduo conquista a autonomia da consciência em um processo de cumprimento pleno do código moral, ínsito em si.
Essa gradação dos níveis de consciência é diferente das classificações existentes que se baseiam na percepção consciente, ligada aos cinco sentidos sensoriais.
Percepção consciente e consciência são questões distintas.
A percepção consciente está ligada ao fato do que a pessoa consegue alcançar com os sentidos físicos.
Já, em termos da consciência, tudo está sendo registrado e coordenado pelo código moral, independente do acesso perceptivo do indivíduo.
O indivíduo subconsciente não possui uma percepção consciente do que está fazendo, porquanto o processo é automatizado.
A consciência registra todos os atos que ele pratica, por isso é que há uma responsabilização pelos atos praticados, mas não há o exercício da virtude da responsabilidade em uma conexão com o código moral para cumpri-lo.

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Por meio da vontade, a pessoa escolhe se tornar consciente do código moral, compreendendo a existência de leis que o tempo todo estão se manifestando em sua consciência.
Por isso é que o Ser jamais fica totalmente inconsciente e que por força das leis de Deus ele é responsabilizado em maior ou em menor grau pelos pensamentos, sentimentos e atos que realiza.
Portanto, o ser humano, apesar de não acessar com percepção consciente todos os seus atributos, no núcleo de sua consciência o código moral registra todos os pensamentos, os sentimentos, os atos, as relações, as intenções e organiza de uma maneira profunda e harmônica aquilo que o Ser está cumprindo ou ainda não está cumprindo perante as leis.
É, portanto, por meio do código moral que as leis de Deus atuam no espírito.
Quando estagia no estado de subconsciência, a energia mental está limitada, pois o indivíduo não se esforça para cumprir o código moral.
Nesse caso, ele nutre crenças limitadoras, entrando em um processo rígido ou indolente.
Dessa forma, em vez de agir em si mesmo, o indivíduo reage de forma rígida ou se acomoda na indolência.
Tanto a rigidez quanto a indolência são processos egoicos.
Comumente, o indivíduo que ainda se mantém na subsconsciência possui ambos, em maior ou menor grau.
Há pessoas em que a forma rígida predomina e em outras a indolente.
Há em ambas um menor dinamismo mental e baixa capacidade de mudança e transformações perante as experiências.
A forma rígida é aquela na qual predomina sentimentos egoicos reativos, como orgulho, rebeldia, pseudo-onipotência, prepotência, egoísmo, egocentrismo etc., em que o indivíduo está voltado para a dominação das demais pessoas e circunstâncias.
Na forma indolente, predominam sentimentos egoicos passivos, como subserviência, servilismo, impotência, indiferença, morosidade, preguiça etc., em que o indivíduo está voltado para uma pseudoausência de poder em que se movimenta em uma postura derrotista frente à vida.
Quando o indivíduo inicia o processo da autoconsciência, buscando acessar o código moral para se entregar a Deus e às suas leis, em uma conexão profunda com o Arquétipo Primordial, ele passa a ressignificar as suas crenças limitadoras, transformando-as gradativamente em convicções com base no código moral e nas ações em si mesmo para se tornar gradualmente um ser inteligente consciencialmente, ou seja, aquele que busca pensar criteriosamente e desenvolver virtudes para evoluir emocionalmente e colocar toda a sua vontade em uma única direção, a vertical da vida, ascendendo gradualmente rumo à superconsciência.
É essa a grande finalidade de estarmos mais uma vez ocupando uma personalidade transitória em um corpo físico, evoluir para tornar a nossa energia mental cada vez mais virtuosa, de modo a desenvolver a saúde emocional e física.
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