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Como se libertar da energia mental tóxica, a causa principal da depressão

Como se libertar da energia mental tóxica, a causa principal da depressão

Neste artigo, refletiremos como você pode se libertar da mental tóxica fator gerador de depressão.
As crenças limitadoras, também chamadas de limitantes, são crenças que desenvolvemos ao longo da vida que nos limitam as realizações.
É comum que a pessoa depressiva tenha muitas crenças limitadoras.
As crenças limitadoras estão ligadas ao negativismo, muito comum na depressão.
Essas crenças afetam a energia mental, que se torna tóxica.

Observamos na figura acima um esquema para designar a energia mental.
A energia mental tem três componentes básicos, que separamos apenas didaticamente.
Nós temos os pensamentos, os sentimentos e a vontade.
Essa tríade gera a energia mental.
É importante ver essa divisão apenas no aspecto didático, pois se pensa, equivocadamente, que é possível dividir o ser humano em parte distintas – pensamento, sentimento e vontade –, como se fossem pequenas gavetas que se abrem e se fecham.
O Ser Humano pensa, sente e age, porém ele se manifesta de forma unificada, pensando, sentindo e agindo.
É impossível pensar, sem sentir e sem querer realizar uma ação.
Somente no plano abstrato, didaticamente, é possível fazer essa divisão.
O pensamento é a base da energia mental.
Ela é resultado daquilo que pensamos sobre o mundo, sobre a vida e sobre nós mesmos.
Esses pensamentos evocam sentimentos, que geram uma ação por meio da vontade.
A energia mental dos pensamentos tende a ser mais abstrata, comparando-se à energia dos sentimentos.
Há pessoas que dizem que agem sem pensar.
Na verdade, não existe nada que façamos que seja sem pensar.
O que acontece é que não tomamos consciência do pensamento.
O pensamento é tão automatizado que não nos damos conta dele.
Essa é a realidade de como a maioria das pessoas vive, a subconsciência.
Quando nós temos, por exemplo, pensamentos positivos, vamos evocar sentimentos positivos.
O contrário também é verdadeiro.

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A crença limitadora é um pensamento negativo.
Se, por exemplo, você tem algo importante a realizar amanhã, como uma prova, e começa a pensar:
Será que eu vou conseguir fazer a prova direito?
Será que vai ter algum problema na hora que eu for resolver as questões?
Será que vou ter lapsos de memória?
Isso tudo que você está falando para si mesmo são os seus pensamentos sendo formulados naquilo que se denomina diálogo interno.
Como os pensamentos evocam um sentimento de igual teor, o que vai acontecer em termos de sentimentos?
Esse tipo de pensamento evoca sentimentos como insegurança, medo e ansiedade.
O que você está fazendo?
Está se programando para se dar mal na prova amanhã.
A sua energia mental está sendo mobilizada de forma negativa para que amanhã o seu desempenho seja péssimo, porque você está pensando negativamente.
Você está usando a sua energia mental contra si mesmo, em vez de usá-la a seu favor.
Ocorre que os pensamentos nunca cessam, acontecem um após o outro, numa verdadeira avalanche, ainda mais quando são negativos.
Devido a isso, quase sempre não temos muita consciência dos pensamentos, apenas dos sentimentos e das ações comportamentais.

Leia também: Você sabe que existem duas condições necessárias para se libertar da depressão?

Os pensamentos são decodificados sob a forma de palavras, que são verbalizadas ou acontecem em nossa mente em um diálogo interno que temos quase o tempo todo conosco.
A maioria dos pensamentos não é verbalizada, ficando restritos ao diálogo interno, uma verdadeira “falação” mental, por isso acontece a dificuldade de nos tornar conscientes deles.
Podemos comparar o pensamento com uma mão invisível.
Imagine uma mão invisível que a recubramos com uma luva.
A luva que reveste o pensamento são as palavras.
A maioria dos pensamentos permanece de forma subconsciente, pois surgem na mente incessantemente, e, como a maioria das pessoas não tem o hábito de se autoanalisar, acabam não percebendo aquilo que pensam.
A pessoa depressiva costuma ter uma avalanche de pensamentos negativos, subconscientes.
É fundamental aprender a disciplinar os pensamentos
A energia dos pensamentos pode conduzir a níveis elevados de consciência ou a um negativismo frente à vida.
A escolha é nossa: ou nós escolhemos desenvolver um nível mais elevado de consciência ou vamos permanecer agindo de forma subconsciente e sofrendo as consequências disso.
A depressão é uma das consequências dos pensamentos negativos devido ao fato de produzir uma energia mental tóxica e destrutiva.
Os sentimentos expressam a capacidade que possui o ser humano de compartilhar emoções que ocorrem em sua intimidade.
Os sentimentos geram a afetividade, quando estão sob a ação da vontade dignificada, tornando a pessoa autoconsciente.
Quando desequilibrados, tornam a existência repleta de conflitos e sofrimento.
Os sentimentos têm uma energia muito mais forte do que os pensamentos, por isso os percebemos com mais intensidade.

Assista também ao vídeo: Culpa e Depressão

Eles são tão intensos que os sentimos sob a forma de sensações viscerais no próprio corpo físico.
Emoção é o nome que damos a um sentimento gerador de uma sensação visceral.
Não existe sentimento sem essa manifestação visceral, que acontece no corpo fluídico do espírito e no corpo físico.
Quando nós sentimos ódio, por exemplo, todo o nosso corpo sente ódio junto conosco.
O ódio é uma energia do espírito, que a transmite ao corpo físico, o qual se ressentirá de forma intensa dessa energia bastante tóxica.
Do mesmo modo, quando sentimos amor, o nosso corpo sente as energias benéficas desse sentimento doce e suave, gerando muitos benefícios para as células, proporcionando saúde emocional.
No exemplo da pessoa que vai fazer a prova, colocado anteriormente, caso continue a ter esses pensamentos vai se sentir cada vez mais insegura, com medo e ansiedade.
Passará a somatizar esses sentimentos transpirando excessivamente, um suor frio, principalmente nos pés e nas mãos, podendo sentir tremores nas mãos, nas pernas, um peso no estômago, diarreia etc.
Também passará a ter um desejo imenso de desistir de realizar a prova do concurso.
Para que nós mobilizemos a energia mental em nosso favor e não de forma contrária, como no exemplo acima, torna-se necessário mobilizar a energia da vontade, que age como elemento disciplinador de pensamentos e sentimentos.
É fundamental desenvolver a vontade de mudar a nossa vida para melhor.
Quando temos uma vontade firme, forte e persistente, transformaremos qualquer dificuldade que existir na energia dos pensamentos e sentimentos.
Utilizando a vontade, a pessoa que vai fazer a prova poderia substituir os pensamentos negativos por outros do tipo: Eu sou capaz, eu posso, eu consigo superar as minhas limitações.
Eu posso superar as limitações que possuo.
Esses novos pensamentos evocarão sentimentos de autoconfiança, coragem, determinação, motivação.
É claro que não é tão fácil realizar essa mudança, pois é preciso mobilizar a vontade de autotransformação e o processo não é de simplesmente apagar os pensamentos negativos e colocar-se pensamentos positivos no lugar dos anteriores, pois isso não é possível.
A vontade deve ser trabalhada por meio de exercícios mentais, geradores de motivação para a conquista da autorrealização, transformando-se instintos em sentimentos, hábitos doentios em saudáveis, pensamentos negativos em positivos e saudáveis.
Em um primeiro momento, como nós estamos muito acostumados com a energia mental negativa, tóxica, que nos perturba, quando mobilizamos a energia mental positiva saudável parece que ela não tem a força que a negativa tem.
As doenças, tanto mental quanto física, são resultantes da energia mental mobilizada de forma negativa.
Quando mantemos pensamentos e sentimentos negativos, produzimos uma energia mental tóxica e geramos impactos mentais nas células, intoxicando-as.
Quando mobilizamos a energia mental de forma positiva, nutrindo pensamentos positivos e sentimentos amorosos, as células sentem toda essa energia mental salutar, tornando-se mais saudáveis.
Por exemplo, existem pessoas que têm crenças limitadoras, desde crenças superficiais relacionadas às suas habilidades: Eu não consigo fazer nada direito. Será que vou conseguir sair bem na prova, passar de ano? Eu tenho que mostrar que sou capaz; até crenças profundas do tipo existenciais, por exemplo: Eu não mereço ser feliz; eu sou burra; eu sou lerda; eu não valho nada.
As crenças de capacidade são geradas por uma tentativa de reagir ou questionar pensamentos e sentimentos produzidos pelas crenças profundas.
Têm como característica principal estarem relacionadas à capacidade ou suposta incapacidade da pessoa.
As crenças profundas são existenciais e quase sempre começam com os termos eu sou…, ou que negam a possibilidade de fluir sentimentos profundos, como a felicidade, o perdão, o amor, o autovalor.
Esses tipos de crenças podem ser produzidos por estímulos de terceiros, especialmente na primeira infância, resultado de uma educação castradora.
Após certo tempo, essas repetições se tornam uma crença. A pessoa passa a crer que não tem nenhum valor, que é incapaz etc.
Isso é reforçado pela própria pessoa por meio da linguagem falada ou do diálogo interno (a conversa, muitas vezes, incessante que a pessoa tem consigo mesma).
Essas falas, normalmente, são repetidas sistematicamente e produzem, de forma auto-hipnótica, com o passar do tempo as crenças existenciais do tipo eu sou…, muito arraigadas e que dá muito trabalho para ressignificar.
Raras vezes uma crença é autoinduzida de forma primária.
Vejamos um exemplo de como isso pode acontecer: uma jovem de 18 anos um dia é estuprada pelo próprio namorado.
Durante e, principalmente, após a experiência traumática, cria uma autoindução do tipo: Nunca mais confio em homem algum. Todos os homens não prestam e não merecem a minha confiança.
Essas crenças passam a conduzir a sua vida afetiva, até que sejam ressignificadas.
A partir das crenças, surgem os pensamentos automáticos limitadores (crenças secundárias): Será que vou conseguir me sair bem na prova, passar de ano?
Será que vou ser capaz de fazer…?
E se eu não for capaz?
Eu tenho que estudar muito para conseguir aprender o que os outros conseguem com facilidade etc.
Esses pensamentos, além de expressos por meio dos padrões verbais aqui citados, são acompanhados de imagens mentais que os reforçam.
Tudo isso produz sentimentos como deficiência de autoestima, complexo de inferioridade, ansiedade, impotência, insegurança, timidez etc., refletindo em um comportamento tenso, arredio, defensivo, como se a pessoa fosse vítima de tudo e de todos.
Ao mesmo tempo, tudo isso produz um estado fisiológico bastante desequilibrado, no qual a pessoa bombardeia o seu cérebro, gerando a redução de dopamina, serotonina e noradrenalina, produzindo a depressão.
Esses pensamentos e sentimentos desequilibrados bombardeiam o corpo, produzindo a extrema debilidade, a fadiga intensa, o desânimo e a fibromialgia.
Os comportamentos resultantes dos pensamentos e sentimentos e os sintomas no corpo físico afetam os resultados obtidos pela pessoa que vão se tornando cada vez mais negativos, fato que estimula ainda mais as crenças limitadoras, fechando o ciclo, tornando-as um círculo vicioso, um vício retroalimentado.
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