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Como se conectar com o seu terapeuta interior

Como se conectar com o seu terapeuta interior

No nosso artigo anterior sobre inteligência emocional, você viu que existe um Terapeuta Interior dentro de você.
Neste artigo vamos refletir sobre como você pode se conectar com o Terapeuta Interior.
A conexão com o Terapeuta Interior acontece por meio do autoacolhimento amoroso composto de autoamor, autoaceitação, autoconfiança, autovalorização e autorrespeito para que a pessoa possa se sentir como realmente é, um ser amoroso em sua essência, criado para sentir em si mesmo o bem, o bom e o belo.
O autoamor tem como base duas outras virtudes: o sentimento de filiação divina e o sentimento de aprendiz.
O sentimento de filiação divina nos sintoniza com a nossa realidade espiritual: eu sou um Espírito Imortal, filho de Deus.
Deus na concepção da Psicologia Consciencial é uma grande Energia Criadora do Universo.
Tudo o que Deus cria é por amor e para o amor.
Ele cria o Ser com todo potencial para a pessoa desenvolver esse amor profundo, a começar por ela mesma e a partir dela mesma, irradiar gradualmente para todo o Universo.
Portanto, essa fonte criadora de tudo que existe criou tudo com uma finalidade última, ou seja, por amor e para o amor.
Somos convidados a nos conectar com essa finalidade última, com tudo aquilo que buscamos enquanto Ser Essencial que somos, ou seja a conexão com o Terapeuta Interior, amoroso e acolhedor.
Para sintonizar com o Terapeuta Interior, além do sentimento de filiação divina somos convidados a desenvolver a virtude do sentimento de aprendiz para que vejamos a vida como uma fonte de aprendizado.

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Imaginemos, em uma analogia, cada espaço de tempo de uma existência corporal como uma grande aula que dura mais ou menos tempo de um grande curso chamado a existência do Espírito imortal.
Nesse curso, nós já tivemos várias aulas, estamos tendo uma grande aula e vamos ter muitas outras aulas.
Quando o Espírito encarna com determinadas inibições, significa que nas aulas anteriores, em vez de aproveitar o momento da aula para se aplicar e aprender, ele usou a aula para fazer coisas contrárias ao amor para o seu próximo e para si mesmo, porque agir com amor é fruto de uma escolha, conforme preconiza a lei de liberdade.
Portanto, quando uma pessoa traz determinadas inibições nesta existência, essas inibições não foram dadas por Deus, ao contrário, Deus nos dá o potencial para evoluir.
Todos fomos criados pelo amor e para o amor, para sermos fiéis à lei de amor.
Mas nós somos livres para fazer escolhas e muitas vezes por questões imediatistas de acreditar que o objetivo da vida é gozar egoisticamente, usamos a aula como um aluno relapso, que acredita que pode fazer o que quiser na aula, sem pensar nas consequências.
Acontece que quando afrontamos a lei de amor, usando a lei de liberdade por meio das escolhas egoicas, a lei de responsabilidade nos remeterá à lei de causa e efeito, para passar pelas consequências das ações desamorosas que somos responsáveis.
Portanto, todas as inibições conflituosas que trazemos foram criadas por nós mesmos em afrontas sistemáticas à lei de amor para aprendermos a amar a própria lei de amor, criada por Deus para que sejamos felizes.
A felicidade é resultado do uso adequado da aula que estamos tendo.
A autoaceitação é resultante do autoamor.
Significa aceitar-se quem é e como está.
Quem é?
Um Espírito Imortal, aprendiz da vida em evolução, buscando construir a própria felicidade.
Como está?
Essa pergunta está ligada à personalidade transitória que o Espírito utiliza durante a aula atual.
É na personalidade que os conflitos, as inibições, os traumas existenciais e interexistenciais se manifestam, devido às tendências que provêm das subpersonalidades vividas nas aulas anteriores e a forma como a pessoa está vivendo a aula atual.

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A autoaceitação é a virtude que faz com a pessoa aceite tudo isso, quem ela é e como está, de modo a adentrar em um movimento de autotransformação daquilo que ela pode mudar, aceitando que tem limitações a serem modificadas gradualmente e tem questões que não tem o poder de mudar, como as suas ações realizadas nas aulas passadas.
Só lhe cabe, aceitar e transformar as consequências que ela herdou de si mesma.
A partir da autoaceitação ela adentra na virtude da autoconfiança, ou seja, confiar que tem o poder de se conectar com as leis de amor e misericórdia para acolher-se com amor e compaixão, sabendo que pode, é capaz e merece transformar as suas limitações em oportunidades de desenvolvimento interior, utilizando a aula atual para se melhorar no limite de suas forças.
As leis de amor e misericórdia amparam sempre o Ser para que ele possa transformar gradualmente as limitações que traz em si, ampliando os potenciais do Espírito imortal que ele é.
Todo Ser traz em si a capacidade intrínseca de evoluir por meio do autoconhecimento e da autotransformação.
É fundamental, portanto, confiar que temos todas as possibilidades de nos conectar com esses potenciais para nos acolher amorosamente e sermos felizes.
Todos nós somos convidados a usar a lei de liberdade com discernimento para nos conectar com as leis de amor e misericórdia, de modo a gerar conexão com as leis de responsabilidade e de permissão para usar a lei de causa e efeito de uma forma amorosa como aprendizes da vida, ou seja, passar a produzir novas causas para gerar novos efeitos.
A virtude da autoconfiança nos impulsiona ao esforço de autotransformação.
Quando mais nos esforçarmos para gerar atos amorosos (novas causas) vamos aliviar as nossas dores (novos efeitos).
A autoconfiança alimenta a próxima virtude do autoacolhimento amoroso, que é a autovalorização.
Valorizar quem somos e não como nós estamos.
Somos Espíritos imortais em evolução, aprendizes da vida, criados por amor e para o amor, a fim de evoluir construindo a própria felicidade.
Muitas vezes devido à confusão entre a personalidade e o Ser Essencial, a pessoa se desvaloriza por trazer ainda muitos conflitos conscienciais e muitas tendências negativas das subpersonalidades, que ela mantém em seu dia a dia.
Aí, por consequência ela desvaloriza quem é devido a forma em que está vivendo.
Para que a autovalorização seja exercitada nas várias experiências-desafio da vida é imprescindível que vejamos a personalidade com as suas limitações egoicas como algo transitório que não anula o Ser Essencial que somos, ou seja, o Terapeuta Interior continua íntegro nos ajudando nas várias experiências.
Para isso, é fundamental o exercício do autoamor, da autoaceitação e da autoconfiança, para valorizar a personalidade como um instrumento do Ser Essencial para evoluir na aula que estamos tendo.
A pessoa é convidada a afirmar: estou em uma grande aula e eu me valorizo por quem eu sou: um Espírito imortal, aprendiz da vida, criado por Deus por amor e para o amor e utilizo uma personalidade transitória para participar dessa grande aula.
Portanto, o convite é valorizar tanto o Ser Essencial que somos quanto a personalidade transitória, instrumento do Ser para evoluir, mesmo que as experiências-desafio da vida sejam dolorosas.
A autovalorização é mais uma virtude para colocar o amor sobre a dor para que ela seja aliviada.
A autovalorização estimula o autorrespeito.
Respeitar-se como esse Ser imortal em evolução para evoluir com as experiências-desafio e experiências-estímulo, que por mais que traga uma série de limitações é digno de respeito e ser respeitado pelos demais.
Quando a pessoa se acolhe em sua totalidade, ou seja, o Ser Essencial, o ego com as suas duas facetas e a personalidade ela se respeita, apesar de todas as limitações, conflitos que experimente, é respeitosa com as demais pessoas e coloca limites na relação com os outros para ser respeitado.
Forma-se, então, um círculo virtuoso formado de autoamor, autoaceitação, autoconfiança, autovalorização e autorrespeito, no qual cada virtude estimula e é estimulada pela anterior e pela que se segue.
Realizar um esforço nesse sentido é profundamente terapêutico.
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