Os 7 passos para desenvolver o equilíbrio emocional
O equilíbrio emocional é resultado de uma escolha que fazemos a partir de uma decisão consciencial para realizar esforços de mudança de nossa vida em direção à felicidade.
Para realizar essa ação de mudança é fundamental atender as seguintes fases:
- Percepção – para que possamos mudar as nossas limitações é preciso que tenhamos percepção do que acontece conosco. Fundamental o autoconhecimento para sabermos o que vamos mudar.
- Aceitação – após a percepção do que vamos mudar, é preciso aceitar que temos aquela limitação e saber que podemos transformá-la numa oportunidade de crescimento interior.
- Reflexão – uma vez aceita a limitação como uma oportunidade de crescimento, é muito importante refletir sobre como ela se manifesta e de que maneira podemos ressignificá-la.
- Decisão – após refletirmos sobre o que representa a limitação, é necessário decidir quando vamos começar a ressignificá-la.
- Ação – uma vez tomada a decisão de mudar, é preciso partir para ação de mudança que vai acontecer de uma forma gradativa.
Podemos dizer que este processo de mudança acontece em 7 passos:
Percepção, aceitação e reflexão sobre o que é preciso mudar
1º passo – Por meio do autoconhecimento deve-se perceber os sentimentos negativos geradores de crenças limitadoras e de emoções em desequilíbrio, que requerem um esforço de transformação.
2º Passo – Aceitar o fato de que possui esses sentimentos egoicos, refletindo que toda aceitação para ser real deve ocorrer sem máscaras, justificativas, julgamento, autocondenação ou repressão.
Decisão de mudança
3º Passo – Vontade ativa de mudar propiciadora do esforço continuado, paciente, perseverante e disciplinado para superar a tendência de acomodação.
Ação de mudança
4º Passo – 1ª fase da mudança: a percepção sobre uma limitação em que se manifestou o sentimento egoico que se está trabalhando, surge após a manifestação da limitação. Deve-se aceitá-la como uma oportunidade de aprendizado e transformação interior, meditando sobre como agir para superá-la.
5º Passo – 2ª fase da mudança: a percepção começa a surgir durante a manifestação da limitação, possibilitando que o indivíduo possa analisá-la melhor com o intuito de poder superá-la e, se fizer um esforço, diminuir o tempo de duração da manifestação.
6º Passo – 3ª fase da mudança: a percepção começa a surgir antes da manifestação da limitação ser praticada, possibilitando ao indivíduo escolher entre praticá-la ou não.
7º Passo – 4ª fase da mudança: o indivíduo começa a perceber que as manifestações do sentimento negativo, que ele está trabalhando, vão se tornando cada vez mais raras até a completa efetivação da mudança, quando as manifestações já não ocorrem mais, porque se efetivou a transmutação do sentimento egoico em uma virtude essencial.
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Esses passos não são estanques e têm uma característica didática, pois, para uma mesma limitação, em um momento podemos nos encontrar no 4o passo, em outros, no 5o, dependendo do grau de identificação com o ego que estivermos tendo naquele momento. O importante a refletir é que a mudança não se dá de forma abrupta, simplesmente porque queremos que ela aconteça.
Metaforicamente é como se estivéssemos, ao perceber um determinado sentimento a ser transformado, no sopé de uma montanha e para conquistar a virtude essencial que está no topo dela, devêssemos escalá-la metro a metro, com esforço, paciência, perseverança e disciplina.
Se ficarmos embaixo, apenas desejando a saúde emocional que está lá em cima, teremos apenas o desejo de saúde, permanecendo na doença. Não é possível, simplesmente porque queremos a saúde, pular lá para cima de forma mágica ou miraculosa.
Somos convidados a fazer o esforço da escalada para conquistarmos o que queremos para a nossa vida. Outra coisa importante a frisar é que, somente pelo fato de começarmos a subir a montanha, já começamos a sentir os benefícios do equilíbrio emocional que estamos fazendo esforços para conquistar, pois, a cada passo escalado, nos aproximamos cada vez mais da virtude essencial e da saúde emocional que ele representa.
Portanto, o esforço maior é o de vencer a inércia de se permanecer onde se está, querendo de forma mágica o que desejamos, pois, a partir do momento que decidimos pela mudança (3° passo) e saímos da inércia, o esforço se torna mínimo, pois os benefícios que sentimos são tão grandes que passamos a percebê-lo não como um esforço, mas como um processo natural para se chegar aonde queremos.
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