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A motivação, a vontade e a prática das virtudes

A motivação, a vontade e a prática das virtudes

Como podemos nos conduzir de maneira inteligente consciencialmente, de modo a canalizar todo nosso potencial para a prática das virtudes e nos tornarmos equilibrados e felizes?

Somos convidados a mobilizar a motivação e vontade de conexão com as duas virtudes primordiais que nos caracterizam como Seres Essenciais, Espíritos imortais criados pelo Arquétipo Primordial para evoluir até a plenitude: o amor e a verdade.

A partir dessa decisão, os sentimentos irão expressar a capacidade que possui o ser humano de conhecer, compreender, sentir e compartilhar emoções que ocorrem em sua intimidade.
Os sentimentos, quando estão sob a ação da vontade essencial, relacionam-se às realizações nobres, constituindo-se em virtudes, tornando a pessoa equilibrada e conduzindo-a à sua finalidade superior.
Para que possamos desenvolver as virtudes, seremos convidados a mobilizar o atributo da vontade juntamente com a motivação.

O Primeiro Passo no processo de mudança de consciência

O primeiro passo no processo de mudança de consciência é a idealização, ação para se criar um ideal, ou seja, meditar naquilo que queremos para a nossa vida interior. A idealização é o primeiro passo para um querer efetivo. Devemos nos fazer a pergunta consciencial: eu quero ser uma pessoa mais virtuosa e, consequentemente, mais feliz ou quero ficar desejando a felicidade como algo que vai acontecer por meio de questões externas?
O querer efetivo é a manifestação do divino dentro de nós no sentimento íntimo de querer conquistar a felicidade, que trazemos ínsita em nós, porquanto a felicidade plena é a nossa destinação final.

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Em sã consciência, todos queremos ser saudáveis e felizes, mas para isso não basta a idealização, torna-se necessária a realização, ação para se tornar real o ideal. A realização é o segundo passo do querer efetivo, aquele que está relacionado com a virtude da decisão. Sem a realização, a idealização é apenas uma fantasia que imaginamos, com base no autoengano. É apenas um desejo de se tornar melhor sem a efetiva ação para mobilizar a vontade de realização.
Entre a idealização e a realização, existe a decisão de mudança. O exercício dessa virtude é fundamental, para a efetivação das demais virtudes. Está relacionada a outras duas virtudes: a reflexão e o discernimento, que são fruto da pergunta consciencial colocada acima. É fundamental decidir quando vamos começar a realizar as ações para que o ideal que queremos seja alcançado.
Lamentavelmente, a grande maioria das pessoas diz que quer mudar, mas, se for verificar, consciencialmente, isso é apenas um desejo fugaz. Poucas são aquelas que tomam a decisão de mudança e partem para a realização daquilo que dizem querer. Por isso, muitas pessoas imaginam coisas boas para as suas vidas, e com isso se autoenganam, acreditando que o tempo vai fazer com que as suas fantasias se tornem realidade.

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Para que transformemos as idealizações em realizações, são necessárias a motivação e a vontade de autotransformação. Somente é possível tornar real um ideal fazendo esforços de realização.
Reflitamos inicialmente a respeito da motivação. A motivação, usando de um trocadilho, é o motivo para realizar a ação.
A idealização é o processo pelo qual nós vamos ter um motivo para realizar a ação, pois em sã consciência nós queremos ser saudáveis, amáveis, felizes etc. Portanto, temos bons motivos para realizar ações e tornar real esse ideal de vida.
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