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A importância da inteligência consciencial para uma vida feliz

Todo ser humano almeja ser feliz. a felicidade é a virtude maior que todos buscamos. Para isso somos convidados a desenvolver três níveis de inteligência: cognitiva, emocional e consciencial. Agindo assim, poderemos saber como se dá o funcionamento das coisas materiais, intelectuais, psicológicas, emocionais, conscienciais etc.

O Universo é regido por leis físicas e morais. Para o cumprimento das leis físicas, Deus criou a matéria e, para o cumprimento das leis morais, criou o espírito.

No espírito, existe a força do significado da vontade de Deus. Essa vontade emana ininterruptamente em todos os átomos da criação, contudo somente o espírito pode interpretar a vontade de Deus e direcionar essa vontade com o significado do progresso no Universo. Cada espírito guarda no código moral de leis que traz na própria consciência a informação do cumprimento da vontade de Deus.

Tudo quanto o espírito realize produz efeitos morais. Quando ele está bloqueado pelos sentimentos negativos do ego, os efeitos morais não alcançam a profunda realização e ele, então, não sente o sentido da vontade de Deus. Aprofunda, com isso, a ausência de sentido existencial.

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No desenvolvimento da inteligência consciencial somos convidados a transmutar os sentimentos egoicos gradualmente, por meio do exercício das virtudes que trazemos ínsitas no Ser Essencial que somos, de modo a produzir sentido em nossas vidas.

A inteligência consciencial será exercitada nos dilemas conscienciais nos quais somos convidados a proceder escolhas conscienciais. O Ser Essencial impulsiona-nos a realizar essas escolhas conscienciais. Para isso, é fundamental que o ego com a sua personalidade transitória esteja a serviço do Ser Essencial, ou seja, utilizar da personalidade para desenvolver uma visão consciencial da vida, permitindo que o indivíduo transmute as tendências egoicas por meio do exercício das virtudes essenciais.

Quanto mais fizermos esforços para superar os dilemas, maior será nossa inteligência consciencial, tomando decisões com base na verdade e não com base no que o ego deseja.

            Quando fazemos escolhas conscienciais nos dilemas que vivenciamos ao longo da vida, experimentamos a gratidão consciencial e o sentimento de pertencimento ao Universo, que nos favorece a construção do sentimento de proteção essencial. Sentimo-nos gratos e protegidos por Deus, tornando-nos consciencialmente gratos a Ele por nos oferecer todos os recursos, inclusive o próprio código moral de leis, para realizar as ações que vão nos produzir sentido existencial com a consequente felicidade.

A construção do sentimento de proteção essencial é imprescindível no desenvolvimento da autonomia da consciência, porquanto os fatores psicológicos conflitivos levam o indivíduo a querer se assegurar por meio das expectativas egoicas, algo que lhe dê poder, força para superar o estado no qual ele, sentindo-se fragilizado diante da vida, quer vencer as próprias conjunturas que regulam a vida. No entanto, somos convidados não a vencer as conjunturas, mas a nos entregar a elas, àquilo que somos em essência, ao código moral de leis e a Deus, de modo que nas diversas conjunturas possamos agir de forma resiliente, cumprindo o nosso plano existencial.

Quando o indivíduo quer vencer as conjunturas de forma exterior em um processo de ilusão de controle, demostra a ausência da manifestação da fé convicta, porque toda tentativa dessa ação agressiva limita a ação e a entrega essencial.

Ao agir dessa maneira, como se devesse por si mesmo proteger-se no Universo e não se entregar à proteção essencial de Deus, o indivíduo cria um estado psicológico de insegurança muito grande, resultando em medo nas mais variadas manifestações.

O sentimento de proteção essencial é resultante sempre da entrega para o acionar o código moral de leis dentro de si mesmo, a começar pela liberdade do ser em se entregar ao esforço de produzir sentido existencial.

A partir dessa entrega, aprofundamos em nós o sentimento de pertencimento que vai produzir a felicidade que todos nós queremos. É essa a mais profunda conquista do exercício da inteligência consciencial – a conquista da autonomia da consciência –, tornando-nos pessoas repletas de alegria existencial, plenitude e felicidade.

Vale a pena fazer todos os esforços para desenvolver a inteligência consciencial! Quando nos decidimos por realizar esforços em uma direção o Universo se abre para nós, conforme nos ensina este ditado tibetano: Abram-se as portas do universo para mim, pois me encontro decidido e pronto para viver!

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