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Você sabe que existe uma lógica emocional e que ela é fundamental para você ter equilíbrio?

Você sabe que existe uma lógica emocional e que ela é fundamental para você ter equilíbrio?

A maioria das pessoas acreditam que a emoção não tem lógica e que somente a razão é que a teria. Entretanto, as coisas não funcionam assim. É possível sim desenvolver uma lógica em relação às emoções para que você se torne uma pessoa completa, inteira, unindo o que você tem de melhor, razão e emoção para se tornar cada vez mais feliz e de bem com a vida.

Leia este artigo até o final para saber como desenvolver a lógica emocional.
Observe a figura a seguir que representa os dois lados do cérebro, o esquerdo, chamado de cérebro racional, e o direito, chamado de cérebro emocional.

O cérebro racional é responsável pela lógica racional.
É a lógica que leva ao entendimento racional das coisas, focado no raciocínio em termos objetivos e concretos.
Tudo aquilo que é objetivo e concreto tem a ver com essa lógica racional do tipo 2+2=4.
A lógica racional é muito objetiva, matemática, concreta.
É muito usado nas ciências matemáticas, puras ou aplicadas, cujo paradigma está sempre buscando a lógica racional, o entendimento bem concreto e objetivo das coisas.
Quando esse paradigma é aplicado às ciências não matemáticas, tais como a medicina e a psicologia, gera profundas distorções, pois se tenta explicar aquilo que não é puramente material com um paradigma materialista, gerando verdadeiro paradoxos, que não são explicados de forma racional, cartesiana.
As ciências holísticas como a Psicologia transpessoal-consciencial e a psiconeuroimunologia têm se defrontado com fenômenos paradoxais, inexplicáveis do ponto de vista lógico-racional,  e é aí, nesse momento, que entra a chamada lógica emocional a buscar explicações lógicas, que extrapolem o racionalismo.
Por isso, muitas pessoas acostumadas ao paradigma materialista na ciência são contra as ciências que buscam responder as questões da vida de forma subjetiva, pois não há como explicar esses fenômenos de forma cartesiana.
Segundo os dicionários o subjetivo é aquilo que é válido para um só sujeito e que só a ele pertence, pois integra o domínio das atividades psíquicas, sentimentais, emocionais, volitivas, etc. deste sujeito, passado unicamente no Espírito dessa pessoa.
Tudo aquilo que é atributo do Espírito, seus pensamentos íntimos e sentimentos são subjetivos e não há maneira de ser comprovados de uma forma material, concreta.
Os materialistas que só focam a lógica racional abominam o espiritual, porque não dá para ser comprovado, com o paradigma materialista.
Parte-se do pressuposto, dentro de uma ciência ainda muito mecanicista, que todos os fenômenos de ordem espiritual são desprezíveis cientificamente, sendo objeto de análise da religião.
Como será possível explicar o espiritual de uma forma materialista?
Por isso, é fundamental o desenvolvimento de um novo paradigma nas ciências que contemple as questões espirituais, energéticas, proveniente de uma lógica emocional, tão lógica quanto a lógica racional das ciências matemáticas.
Existe, portanto, outra lógica que é dada pelo cérebro emocional a lógica emocional que nos gera o entendimento emocional das coisas.
O entendimento emocional está focado principalmente na intuição, algo que não se explica de forma matemática, concreta.
Quando, por exemplo, uma pessoa experimenta uma experiência transpessoal, espiritual profunda, comumente diz: Eu não tenho palavras para descrever o que senti.
Isso acontece porque as palavras estão mais voltadas à lógica racional e uma experiência transpessoal, espiritual profunda, é própria da lógica emocional.
Na lógica emocional vamos sentir intuitivamente que aquilo é verdadeiro porque é lógico, porque nós sentimos que aquilo faz sentido para nós.
Por exemplo, como é possível provar que alguém está sentindo amor, de forma materialista.
Não há nenhum modo de explicarmos algo emocionalmente de forma puramente racional.
Contudo, o amor é real ou não? É. Porém, ele é concreto? Há como se mensurar o amor? O amor é uma energia sublimada e até o momento não existe forma de se mensurar essa energia.
No entanto, sabemos muito bem diferenciar essa energia salutar, que chamamos de amor, da energia pesada e deletéria, que chamamos de ódio.
Uma nos felicita, enquanto a outra nos gera mal-estar, porém nenhuma delas é possível de ser mensurada.
Não há meios de nós concretizarmos o amor nem tampouco o ódio, a não ser pelas sensações subjetivas que esses sentimentos geram em nós.
É claro, que se nós mobilizarmos o tempo todo uma energia de ódio nossa mente e, posteriormente, nosso corpo termina por adoecer, devido a densidade e toxidez dessa energia, que termina por se fixar fisicamente adoecendo as células.
Do mesmo modo, se nós mobilizarmos uma energia de amor, fazendo exercícios de amor vamos nos tornar cada vez mais saudáveis.
Isso é concreto.
A doença ou a saúde advinda das emoções é algo mensurável, concreto, mas é resultado do subjetivo.
Porém, não dá para provar com os aparelhos que temos até agora, que uma pessoa ficou doente porque emitiu energias de ódio, apesar das evidências mostrarem isso.
É importante frisar que o ser humano para ser equilibrado necessita dos dois tipos de lógica, tanto a racional, quanto a emocional.
Uma pessoa que privilegia o racional se torna extremamente fria, bloqueada nos sentimentos, bem como uma pessoa que privilegia o emocional torna-se sentimentalista, piegas.
A razão deve estar sempre unida à emoção para sermos equilibrados.
Portanto, não se deve separar a razão e a emoção, a não ser por uma questão didática.
A energia mental é única.
Nós separamos didaticamente somente para entender que existe o lado racional e o lado emocional.
E nenhum dos lados deve ser valorizado em detrimento do outro.
A lógica racional como é resultado da energia dos pensamentos, quando é saudável possibilita a reflexão e a disciplina das emoções doentias, sob a ação da vontade.
Quando nutrimos pensamentos saudáveis vamos refletir e disciplinar as emoções doentias como o ódio, o desejo de vingança, o ressentimento, a mágoa, a ansiedade e outros sentimentos egoicos negativos, sob a ação da vontade.
Quando a lógica racional é doentia torna-se fria, criando obstáculos à afetividade e ao amor.
A lógica emocional, como se origina na energia dos sentimentos, quando resulta de emoções saudáveis auxilia a lógica racional, tornando-a suave, amorosa.
A emoção elevada ajuda a razão para que ela se torne mais flexível.
Ao contrário, quando é resultado de emoções doentias, obstaculiza a lógica racional, bloqueando a energia mental, tornando-a ilógica.
As emoções negativas bloqueiam a mente.
Por exemplo, uma pessoa com ódio fica com a razão completamente bloqueada, gerando até a expressão “cega de ódio”.
Na verdade, não acontece uma cegueira dos olhos, mas uma cegueira da mente.
A energia da emoção egoica negativa é tão forte, tão potente que bloqueia a razão tornando a energia mental irracional, momentaneamente.
Quando nós estamos com medo, com raiva, ou ansiosos bloqueamos os  pensamentos e não raciocinamos.
A pessoa nesse estado não consegue pensar de forma equilibrada.
Por isso, é fundamental utilizar os pensamentos bem conduzidos, sob a ação da vontade, para disciplinar as emoções egoicas negativas, evitando-se obstaculizar a energia mental.
Agindo assim, unindo razão e emoção, seremos seres completos livres de quaisquer amarras, caminhando em direção a uma vida harmonizada e feliz.
 
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