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As 2 principais causas da baixa Autoestima, saiba como se libertar

As 2 principais causas da baixa Autoestima, saiba como se libertar

A baixa autoestima se origina em várias situações, das quais duas se destacam.
A principal causa são as experiências traumáticas ocorridas na infância, nas quais a criança sofreu uma série de abusos físicos, morais e/ou sexuais, resultando em uma criança interior ferida.
Essa criança ferida é o resultado de traumas que essas pessoas viveram em sua infância e que geram muitas crenças limitantes que envolvem autorrejeição, autossabotagem e baixa autoestima.
Imagine a seguinte situação um pai ou uma mãe dizendo para uma criança: Lúcia, como você é burra; você é uma desajeitada; como é lerda essa menina, não dá conta de fazer nada; essa menina nunca vai ser alguém na vida de tão burra e lerda que ela é.
Lúcia, por que você não faz as coisas como o seu irmão? Esse sim é capaz, é inteligente.
Imaginemos uma criança, principalmente na primeira infância – de zero a sete anos –, fase na qual ela não consegue distinguir as dificuldades dos pais – que não lhe pertencem –, com as próprias dificuldades, ouvindo, durante anos a fio, dia após dia, frases como estas: Como você é burra; você é uma desajeitada; como é lerda essa menina, carregadas de uma energia mental agressiva.
Essa atitude torna a criança profundamente ferida.
A criança cresce com uma baixíssima autoestima e, mesmo quando adulta a criança ferida não desaparece.

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Ela se manifesta pela baixa autoestima, autorrejeição e a, consequente, autossabotagem, devido ao sistema de crenças adquiridos na infância.
Para resolver isso só há um caminho: curar a criança ferida por meio de técnicas apropriadas.
Outra causa da autoestima é a tendência a se culpar.
A culpa é formada por três outros sentimentos: autojulgamento, autocondenação e autopunição.
Uma pessoa culpada condena-se a sofrer punições pelos erros que comete ou cometeu.
Isso gera sentimentos de não merecimento.
A baixa autoestima é consequência dessa autopunição e não merecimento, fazendo com que a pessoa se rejeite e boicote todas as possibilidades de ser feliz.
A culpa, a autopunição, a autorrejeição, o não merecimento e a autossabotagem são companheiros fiéis que vão boicotar a sua autoestima, tornando a sua vida muito infeliz.
Por isso, é fundamental aprender a se perdoar e também perdoar os outros, porque o ressentimento e mágoa fazem com que a pessoa entre na autovitimização, que também torna a autoestima muito baixa.
Todos esses sentimentos egoicos, que geram a baixa autoestima, são possíveis de serem transformados por meio das virtudes do Ser Essencial que somos.
A Psicologia Consciencial nos ensina que somos uma Essência divina (Ser Essencial) e que temos um ego com duas facetas: a evidente e a mascarada.
O grande objetivo da vida é desenvolver o Ser Essencial e diluir gradativamente o ego, iluminando-o.
O Ser Essencial é o nosso lado luz, amoroso, que traz em si as virtudes em latência para que as desenvolvamos gradualmente.
         O ego é nosso lado sombra, que traz em si os sentimentos que expressam a ausência do exercício das virtudes.
O grande objetivo de estarmos encarnados no mundo é para que possamos desenvolver as virtudes essenciais, cumprindo o código moral de leis que trazemos em nossa consciência.
É para isso que, ao renascer no mundo, vamos ocupar uma personalidade transitória e vamos morrer um dia, porém o Ser Essencial continuará vivendo e voltará a renascer.
Já fizemos isso várias vezes e faremos muitas mais.
         O maior e mais significativo trabalho que podemos realizar enquanto estamos encarnados é a identificação da personalidade que ocupamos transitoriamente com o Ser Essencial e realizar todos os esforços para desenvolver as virtudes.
            Nesse caso, a personalidade transitória torna-se um grande instrumento de evolução.

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Ainda são poucas as pessoas que buscam esse ideal porque agir assim é muito trabalhoso.
Denominamos esse processo de individuação, ou seja, o trabalho interior para reforçar em nós a individualidade, fortalecendo o Ser Essencial por meio do cumprimento do código moral e da prática das virtudes, utilizando-se para isso a personalidade transitória.
Somos convidados a nos tornar pessoas melhores por meio do aprendizado e da prática das virtudes, cumprindo o código moral de leis.
O convite é o de fazer escolhas, que podem ser conscienciais ou egoicas, nas várias circunstâncias que passaremos durante o período em que estivermos no corpo.
As escolhas conscienciais são resultantes de dar atenção aos conflitos conscienciais que geram a autorrejeição, a autossabotagem e a baixa autoestima, para encontrar as suas causas, de modo a saná-las, fazendo com que os fatores que os geraram sejam ressignificados.
Isso somente acontecerá por meio da entrega amorosa aos estímulos que provêm do Ser Essencial, acionando o código moral das leis em nossa consciência, desenvolvendo as virtudes.
As escolhas egoicas são resultantes em dar vazão aos sentimentos do ego, sejam os evidentes ou os mascarados.
Essa escolha vai produzir muitos conflitos conscienciais, pois não temos como anular o código moral de leis e impedir os estímulos que provém do Ser Essencial para evoluir.
Ao não dar atenção aos estímulos que provêm do Ser Essencial, podemos desejar nos afastar dos conflitos conscienciais, porquanto eles nos geram dor e nos convidam a resolvê-los, mas é muito comum simplesmente desejarmos o afastamento da dor e do sofrimento sem resolver-lhes a causa, porque isso é muito mais fácil.
Contudo, não é possível nos afastar da dor, sem resolver o conflito que a gerou, seja na infância, adolescência ou vida adulta.
A tentativa de afastamento produz mais dor e sofrimento, num ciclo vicioso.
Portanto, as escolhas egoicas somente geram mais conflitos, doenças emocionais e somatizações.
Por isso, o primeiro passo para desenvolver uma autoestima positiva para se libertar da autorrejeição e autossabotagem é fazer uma escolha consciencial de fazer todos os esforços para desenvolvê-la.
É perfeitamente possível desenvolver uma autoestima positiva, por meio de reflexões conscienciais e técnicas adequadas.
Sem fazer essa escolha consciencial não é possível seguir adiante para se conquistar uma excelente autoestima.
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