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Como usar a inteligência emocional para transformar a sua vida

Como usar a inteligência emocional para transformar a sua vida

No artigo anterior iniciamos a refletir sobre os pilares da vontade de autotransformação. Refletimos sobre a força de vontade.
Neste artigo, vamos refletir sobre o segundo pilar da vontade que é a competência para realizar as ações necessárias ao processo de autotransformação.
A força é a base da vontade, mas somente ela não basta, pois é fundamental que a pessoa tenha competência para mudar, isto é, que ela saiba como mudar a sua vida.
Muitas pessoas são sinceras em seu processo de mudança, querem verdadeiramente mudar, mas não a realizam de forma competente.
Acabam, em virtude disso, forçando-a, resultando em bloqueios das emoções, muita exigência consigo mesmas, etc., fatos que as tornam muito rígidas e, mais cedo ou mais tarde, acabam tendo problemas resultantes dessa postura, pois forçam a sua natureza.
Essas pessoas usam apenas a força de vontade e, por isso, acabam se tornando prepotentes consigo próprias.
Utilizam o poder sem direcionamento inteligente e amoroso e terminam por emperrar o próprio processo de mudança.
Para mudarmos, de uma forma tranquila e suave, somos convidados agregar à força de vontade, a competência, para que o esforço seja o menor possível.
Toda mudança necessita da força, mas é preciso que essa força seja utilizada de forma inteligente, e transformada em esforço competente.
O segundo atributo da vontade, a competência, é o exercício da inteligência, tanto cognitiva, quanto emocional, adquirindo-se sabedoria para bem direcionar a força.
Façamos uma analogia: uma pessoa que tem o seu automóvel estacionado em uma rua.
Para sair com o seu veículo necessita colocar a primeira marcha, por ser a mais forte para tirar o carro da inércia em que se encontra.
Mas, se a pessoa continuar em primeira marcha, após a saída do carro, não será nem um pouco inteligente de sua parte, não é mesmo?
Ela precisa colocar uma marcha cada vez mais leve, à medida que vai ganhando velocidade, necessitando, por isso, menor quantidade de combustível (energia) para continuar em movimento.
É claro que, para fazer tudo isso, ela precisa ter a habilidade para dirigir.
Na vida as coisas também são assim.
Para vencer a inércia da acomodação em nossas dificuldades egoicas, muitas vezes, precisamos de uma força inicial grande para vencê-la e iniciar o movimento de mudança, mas depois que iniciamos o movimento, a força exigida deverá ser cada vez menor, poupando-se energia no processo.
Por isso, é indispensável a competência, o exercício da inteligência para direcionar, adequadamente, a força de vontade.
O uso adequado de energia é fundamental para se exercer a vontade, com o objetivo de mantê-la sempre viva.
Ao observarmos a natureza, fruto da Inteligência Divina, percebemos que tudo em a natureza realiza um esforço para exercer a sua função, mas esse esforço deve ser o mais adequado possível, para não se gastar energia desnecessariamente. 
Por exemplo: uma raiz, ao penetrar na terra para realizar a sua função de buscar água e nutrientes para a árvore, exerce um esforço considerável, não é verdade?
Mas, se ela encontra uma pedra no meio do trajeto, não seria nem um pouco inteligente furar a pedra para seguir o seu caminho, pois isso seria jogar energia fora, portanto, ela simplesmente contorna a pedra, continuando o seu esforço em menor intensidade e economizando energia.
Da mesma maneira, se tivermos a semente de uma flor e desejarmos aquela flor para alegrar o nosso jardim, precisaremos colocá-la em terra fértil, regá-la diariamente, afofar a terra, retirar as ervas daninhas, deixar o tempo adequado de exposição à luz do Sol, enfim, múltiplos cuidados de jardinagem, diários, até que a planta tenha condição de produzir as flores.

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Se exigirmos a flor antes da hora, poderemos danificar a planta, ou até matá-la.
Somos convidados a realizar muito exercício de paciência, perseverança e esforço continuado para cultivar a semente, até termos a flor.
            O ser humano, para mudar, deve seguir o exemplo da natureza, realizando a mudança de uma forma suave, na qual a energia despendida no processo de mudança seja utilizada de forma competente, canalizando-a adequadamente, evitando-se o seu desperdício.
Para obter essa suavidade em nós mesmos é preciso desenvolver, conosco, a mesma postura do cultivo da flor, respeitando a nossa própria natureza, sem autoviolentação.
Portanto, somos convidados a cultivar em nossa intimidade o esforço continuado, paciente, perseverante e disciplinado.
Para isso, é fundamental o desenvolvimento das inteligências cognitiva e emocional, da sabedoria, de modo a utilizar, de forma hábil, a força de vontade.
O uso adequado da inteligência estará munindo a pessoa de instrumentos para exercer a vontade, gerando o esforço necessário para a mudança.
Para desenvolver essa competência é fundamental o emprego de técnicas como a meditação, a reflexão, a vigilância, a oração etc., com o objetivo de se conseguir suavizar a força necessária para a mudança.
Façamos uma analogia com um alpinista, cujo objetivo é subir uma montanha.
Se ele, por exemplo, tentasse escalar a montanha sem utilizar nenhum instrumento, seria como alguém que usasse somente a força de vontade para mudar.
Teoricamente, isso seria possível, mas ao chegar ao topo da montanha o seu estado seria deplorável, pelo esforço gigantesco que teria de fazer.
Não seria nem um pouco inteligente da parte dele fazer isso, não é verdade?
Mas, se ele utilizar as ferramentas  adequadas para subir, precisará fazer um grande esforço para chegar ao topo, porém, com certeza, muito menor.
É claro que para subir utilizando os instrumentos, ele precisa saber usá-los, senão, a única forma seria à unha.
Esse é o resultado do uso da inteligência direcionando, adequadamente, a força de vontade.
Meditação, reflexão, vigilância, oração são instrumentos fundamentais para facilitar o processo de transformação, não para realizá-la em si própria.
Portanto, como toda e qualquer ferramenta, necessita ser utilizada frequentemente e na hora certa, do contrário enferruja e se torna inútil.
Nesse aspecto, o tipo de inteligência que deve ser mais desenvolvido é a emocional, que é resultado do exercício do autoamor.
O autoamor direcionará, adequadamente, a força e a inteligência, criando o poder inteligente e amoroso.
            Hoje em dia, encontramos muitos recursos como livros, cursos de autoconhecimento presenciais e na internet, seminários, psicoterapia etc., para ajudar as pessoas em seu processo de mudança, mas muitas pessoas, que têm acesso a esses recursos, justificam-se em não usá-los porque dá muito trabalho.
            Novamente, o que as impede é a inércia.
Dizem que querem mudar, mas quando se lhes mostra como fazê-lo, desistem, alegando que é muito difícil e que não são capazes.
Com tal atitude deixam os recursos de lado e continuam se queixando da sua triste sina.
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