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Como reprogramar a energia mental tóxica utilizando o autoconhecimento

Como reprogramar a energia mental tóxica utilizando o autoconhecimento

Neste artigo, vamos refletir sobre a importância do conhecimento das duas estruturas que existem em nosso psiquismo: o Ser Essencial e o ego e como o processo de autoconhecimento é fundamental para reprogramar a mente, de modo a se desidentificar dos sentimentos do ego, desenvolvendo as virtudes essenciais.
O autoconhecimento é fundamental para a reprogramação mental, pois é por meio dele que desenvolvemos a autopercepção amorosa, que é a atitude de vigilância permanente aos nossos pensamentos, sentimentos e vontades de modo a nos tornar autoconscientes de toda energia mental tóxica que produzimos de modo transformá-la em uma energia mental saudável.
Essa consciência de nossos pensamentos, emoções e desejos geradores da energia mental tóxica é uma aptidão fundamental que estará gerando o autodomínio, permitindo que possamos dominar as limitações que trazemos, a fim de obter a saúde integral.
Uma pergunta deve estar lhe vindo à mente, caro leitor: como desenvolver a autopercepção de modo a se obter a autoconsciência?
A autopercepção é desenvolvida por meio do exercício da virtude do discernimento, isto é, aprender a discernir como se originam os nossos pensamentos, sentimentos, emoções e comportamentos com o objetivo de reforçá-los, quando equilibrados e transmutá-los quando geram a energia mental tóxica.
            A psicologia transpessoal-consciencial relata a existência de duas estruturas em nosso psiquismo.
Uma denominada de ego, e outra denominada de variadas formas: Self, Eu Profundo, Eu Superior ou a que preferimos, Ser Essencial.
            O Ser Essencial é a Essência Divina, amorosa, que todo ser humano é, imagem e semelhança do Criador, conforme narra poeticamente a gênese bíblica, e o ego é fruto da imperfeição e ignorância que ainda existem em nós, formado por duas faces: uma evidente, caracterizada pelo desamor e outra mascarada, pelo pseudoamor.
Somos nós em estado de luz natural, onde encontramos todas as potencialidades de forma latente que vão emergir e se desenvolver, aos poucos, a partir do momento em que o indivíduo se identifica consigo mesmo, cujo ponto culminante é o estado de iluminação.
Originam-se no Ser Essencial todos as virtudes essenciais que nos caracterizam: bondade, fraternidade, solidariedade, ética, compaixão, justiça, sinceridade, tolerância, amizade, autoestima etc., enfim todos os valores que são derivados da energia de amor que o compõe.
O Ser Essencial é um campo de energia eletromagnética que pode estar expandido ou inibido, dependendo das camadas exteriores que compõem o ego.
O ego é a camada de ignorância que envolve o Ser Essencial, onde ficam registradas todas as experiências equivocadas, nas quais não colocamos em prática o amor essencial. É o nosso Eu menor, inferior.
É composto de duas partes:
FACE EVIDENTE DO EGO – é a parte do ego onde ficam registrados todos os sentimentos que representam a ausência do valor essencial correspondente.
Estes sentimentos se originam a partir da energia de desamor que compõem o ego.
Exemplo: ódio, egoísmo, orgulho, revolta, raiva, mágoa, ressentimento, angústia, tristeza, ansiedade, desespero, medo, vingança, cólera, ciúme etc.
Todos estes sentimentos negativos, apenas representam o movimento egoico de não-valor e por isso são transitórios.
Existem enquanto não nos dispomos a cultivar os sentimentos reais que são os essenciais.
FACE MASCARADA DO EGO – é a parte do ego disfarçada, mascarada, onde o ego lança mão dos seus instrumentos de defesa e fuga.
As máscaras originam-se da energia de pseudoamor, na qual o indivíduo, consciente ou subconscientemente, mascara a face evidente do ego com sentimentos aparentemente positivos.
Exemplo: euforia, autopiedade, perfeccionismo, pseudoperdão, martírio, puritanismo etc.
Observando-se os sentimentos mascarados superficialmente, tem-se a impressão de que eles são reais, mas se os analisarmos profundamente, perceberemos que são falsos, parecem reais, mas não o são, pois continuam sendo um não-valor que se originam na energia do pseudoamor para encobrir sentimentos oriundos do desamor.

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As máscaras podem quando vitalizadas impedir o contato mais profundo com o Ser Essencial, pois ao parecer que cultiva os valores essenciais, o indivíduo cristaliza esses sentimentos falsos.
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