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O uso de distrações para fugir das emoções negativas, saiba por que isso lhe prejudica

O uso de distrações para fugir das emoções negativas, saiba por que isso lhe prejudica

Neste artigo, refletiremos sobre uma das perguntas que nos fizeram na live sobre saúde das emoções, que trata de processos de distração para se livrar de sentimentos como a ansiedade e a inquietude durante o período de quarentena do coronavírus.
Vou tratar desse assunto porque é um problema comum a muitas pessoas, principalmente nestes dias.
Vejamos a pergunta: Eu tenho tido muita ansiedade nestes dias da quarentena. Fico muito inquieta o dia todo, principalmente porque sinto uma vontade de sair e não posso. Antes quando acontecia isso eu ia ao shopping me distrair e passava. Agora, não tem como e isso está fazendo com que meus dias sejam insuportáveis. Não sei o que fazer, tem como me ajudar?
Vivemos hoje um momento sui generis em nossa sociedade, imposto pela pandemia do coronavírus.
É um momento no qual muitas pessoas que usavam distrações superficiais, tais como as compras, as festas, as baladas, os bares, o lazer de um modo geral para fugirem de si mesmas.
Esse movimento psicológico é muito comum.
Na Psicologia Consciencial o chamamos de impulso de afastamento.
O impulso de afastamento tem como base o desejo de se livrar dos problemas emocionais, afastando-se deles sem os solucionar.
Esse impulso leva as pessoas a se aproximarem de situações que geram prazer e se afastar daquilo que gera dor.
O problema que se cria é de simplesmente anestesiar a dor, sem resolver as causas que a geraram, como faz a pessoa que fez a pergunta acima com a ansiedade e inquietude que sente.
Reflitamos essa questão com mais profundidade.

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Analisando-se os problemas emocionais a partir de uma visão psicológica consciencial percebe-se que por trás de todos eles, encontra-se um profundo processo de superficialidade que caracteriza a nossa sociedade, situação que ficou bastante aguda com a pandemia.
Isso produz uma crise, individual e coletiva, para as pessoas que estavam acostumadas à fuga de si mesmas devido à superficialidade com que lidam com as próprias questões emocionais.
Para que as crises sejam superadas somos convidados ao autoencontro, ou seja, encontrar a Essência divina em nós mesmos.       
As crises emocionais surgem a partir das emoções egoicas em conflito, tais como a ansiedade, a inquietude, a agressividade, a culpa, autopiedade, a inveja, tristeza, a angústia, o medo etc.
Comumente quando surgem os conflitos emocionais a pessoa tende a ignorar, disfarçar, reprimir, fugir, autocondenar-se, justificar, enfim se acomodar aos mesmos, sem resolvê-los.
Em virtude disso os fatores que constituem os conflitos vão se ampliando até que se dá a crise emocional vivida pela pessoa que fez a pergunta.
Semelhante a um rio no qual obstaculizamos o seu curso por meio de uma represa sem um vertedouro. Vai haver um momento em que a água transborda ou rompe a represa.
No ser humano ocorre o mesmo fato; adia-se a resolução dos conflitos até que acontece a crise, sob a forma de doenças físicas ou mentais como a depressão, o transtorno do pânico, a ansiedade generalizada, as fobias etc.
            Quando a pessoa percebe as coisas de forma imatura sem buscar o autoconhecimento, ela entra num estado de revolta na qual tenta achar culpados pelo seu estado doentio.
Ela pode culpar a si mesmo, pessoas da sua convivência, o governo, a sociedade etc.
A pessoa não assume a responsabilidade sobre a sua vida e continua fugindo do autoconhecimento gerador do autodomínio e da autotransformação. que a libertará das crises.
            Quando a pessoa já possui uma percepção madura dos fatos, ela analisa o conflito com responsabilidade, buscando o autoconhecimento.

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A pessoa realiza o autoencontro aceitando que possui limitações e sabe também que elas são transitórias, porque ela confia em sua capacidade de superação dessas limitações.
A partir da aceitação ela oportuniza uma transformação interior para melhor por meio do autoamor e com isso resolve a causa dos conflitos e liberta-se das crises.
            Este processo de autoencontro vai lhe trazer um estado de saúde integral, saúde do corpo, da mente, das emoções.
Para a conquista desse estado é fundamental que uma atitude de mudança seja implementada para que a pessoa possa transformar os sentimentos egoicos negativos que obstaculizam o autoencontro, tanto os evidentes e quanto os mascarados.
            Para conseguir esse intento não basta querer desenvolver a saúde, a pessoa é convidada a querer mudar os fatores que impedem o fluir da saúde, isso requer uma vontade ativa para vencer a acomodação de permanecer da forma como se está.
A pessoa deve confiar na própria capacidade de mudar, por meio do esforço continuado, paciente, perseverante, perseverante e disciplinado e, sobretudo, muitos exercícios de coragem, determinação e vontade para conquistar o que almeja.
Fundamental, portanto, que cada um que quer desenvolver a saúde integral: do corpo, da mente e do Espírito possa começar um trabalho de autoconhecimento.
Dispomos hoje em dia de uma infinidade de meios para esse mister, como as psicoterapias, livros e cursos de autoconhecimento on-line e presencial, que dão oportunidade dessa busca a todos que querem viver de forma saudável.
É fundamental para o equilíbrio emocional, seja agora na quarentena, seja em todos os momentos de nossas vidas realizar ações para resolver verdadeiramente de nossos problemas emocionais, porque fugir deles é impossível sem passar por graves consequências.
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